Em entrevista à
rádio Jovem Pan, Glenn Greenwald afirmou que todos os jornalistas do Brasil
querem ter acesso ao vazamento da Lava Jato, menos as organizações Globo, que
"quer diminuir vaza jato e proteger Moro"; ele diz que pretende
compartilhar o conteúdo com quem quiser; o editor do
Intercept confirmou que conversou com a Globo sobre uma parceria de
divulgação de material, como disse a emissora em nota, mas que teria sido
informado que "o João Roberto Marinho proibiu seus funcionários
Glenn confirmou
que conversou com a Globo sobre uma parceria de divulgação de material, como
disse em nota a emissora, mas que teria sido informado que "o
João Roberto Marinho [um dos donos da emissora] proibiu seus funcionários de
trabalharem com ele há seis meses". Ele afirmou ainda que pretende
compartilhar o material com quem quiser.
O jornalista, hoje no Intercept, já havia
firmado parceria com a empresa na divulgação das informações vazadas por Edward
Snowden. Pelo
Twitter, ele respondeu à nota da Globo e diz que, "ao
difamá-lo, o objetivo da emissora é claro: distrair a atenção da substância das
reportagens que expõe sérios desvios na conduta de Moro, Deltan, e a
força-tarefa da Lava Jato".
Lula
Para Glenn Greenwald, o vazamento expõe
que Moro quebrou todas as regras éticas. Ele também defende a anulação da
sentença que condenou Lula. "Ele precisa ser julgado de forma justa, por
um juiz que segue regras", ressalta.
O editor do Intercept ainda diz que a
quinta parte da divulgação, feita na noite desta quarta-feira
(12) e que traz o contexto dos diálogos divulgados anteriormente, além de novas
conversas, mostra que os procuradores deixam claro que precisam vetar a
entrevista de Lula para prejudicar a candidatura do então candidato Fernando
Haddad, explicita o caráter político da Lava Jato.
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