Procuradores
afirmam em nota que o histórico de mensagens trocadas por eles não pode mais
ser recuperado, pois não há mais registro no celular nem na nuvem do Telegram
247 - Procuradores da
força-tarefa da Lava Jato afirmam em nota divulgada nesta quarta-feira 19 por
meio do Ministério Público que o histórico de mensagens trocadas por eles
não pode mais ser recuperado, pois não há mais registro no celular nem na nuvem
do aplicativo Telegram.
A força-tarefa reforça a tese de que os
aparelhos de alguns integrantes da força-tarefa foram invadidos por hackers.
Desde abril, segundo a nota, vários deles teriam constatado ataques criminosos
às suas contas, inclusive com sequestro de identidade virtual.
No entanto, o
Telegram informa, em sua política de privacidade, que as mensagens só são
excluídas dos servidores caso o interlocutor da pessoa - nesse caso o ministro
da Justiça, Sergio Moro - também delete as mensagens.
As mensagens de Moro, por exemplo, que ele
afirmou não ter mais durante audiência na CCJ do Senado nesta quarta-feira,
podem estar salvas em um servidor, portanto, se o procurador Deltan Dallagnol,
com quem o ex-juiz conversou pelo aplicativo, não as tiver deletado.
Em seu depoimento, Moro disse que seu
celular teria sido "clonado" por "criminosos" recentemente.
As mensagens divulgadas pelo site The Intercept, porém, entre Moro e Deltan,
até o momento são de 2016.
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