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Daniel Oliveira, porta-voz da FAB, leu uma nota dizendo que os procedimentos
para averiguação de bagagem e raio-X são de responsabilidade do GSI, mas não
esclareceu se no voo que foi flagrado com 39kg de cocaína isso aconteceu;
"Especificamente sobre esse caso, é objeto da investigação e está sob
sigilo", declarou, encerrando a entrevista sem responder às perguntas dos
jornalistas
247 - O porta-voz da
FAB, major Daniel Oliveira, concedeu uma entrevista coletiva à imprensa nesta
quinta-feira 27 sobre o caso do avião flagrado com 39 kg de cocaína no
aeroporto de Sevilla, na Espanha, onde o segundo-sargento da Aeronáutica Manoel
Silva Rodrigues foi preso.
Oliveira informou que foi instaurado um
inquérito sobre o caso e que a investigação está sob sigilo. Foi perguntado por
várias vezes se o militar detido, quando embarcou de Brasília para Sevilha,
passou por um aparelho de raio-X, mas não houve resposta.
“Os voos da FAB, em geral, de certa forma,
existem procedimentos... Vai depender da infraestrutura de cada aeroporto. São
submetidos a revistas, a tipo de inspeção a ser comprovado”, disse Oliveira.
Segundo o porta-voz, o inquérito sobre o
caso tem prazo de 40 dias, prorrogáveis por mais 20 dias, para ser concluído.
Posteriormente, se houver elementos, o militar poderá ser denunciado,
processado e condenado, disse. Uma das penas acessórias é a exclusão dele do
quadro das Forças Armadas.
Antes, o major leu uma nota da FAB dizendo
que os procedimentos para averiguação de bagagem e raio-X são de responsabilidade
do GSI, mas que no caso do voo que foi flagrado com 39kg de cocaína, isso não
foi feito "por se tratar de um voo de traslado e não de transporte do
Presidente". Ele encerrou sem responder aos questionamentos dos
jornalistas sobre segurança.
Confira aqui a
íntegra da nota da FAB.
Com informações da
Reuters
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