O procurador Deltan Dallagnol sentiu tesão ao golpear a
democracia brasileira: “tesao demais essa matéria de O Globo de 2010. Vou dar
um beijo em quem de vocês achou isso”, escreveu o procurador Deltan Dallagnol,
que fraudou uma acusação judicial contra o ex-presidente Lula e golpeou a
democracia nacional; a fraude permitiu a Dallagnol ficar rico com palestras ao
setor privado
247 – O procurador Deltan Dallagnol sentiu tesão ao
golpear a democracia brasileira. “tesao demais essa matéria de O Globo de
2010. Vou dar um beijo em quem de vocês achou isso”, escreveu o procurador
Deltan Dallagnol, que fraudou uma acusação judicial contra o ex-presidente
Lula.
A reportagem mencionada por Dallagnol (aqui) tinha como
título "Caso Bancoop: triplex do casal Lula está atrasado" e havia
sido publicada em 10 de março de 2010. Para a Lava Jato, a reportagem, muito
antes das investigações, seria como que uma "prova definitiva" de que
o apartamento do Guarujá pertenceria a Lula. No entanto, na própria reportagem
informou que "na declaração de bens feita para a candidatura à reeleição,
em 2006, o presidente informou sobre o imóvel, afirmando ter participação na
cooperativa habitacional para o apartamento em construção" - o que de fato
foi o que Lula afirmou durante todo o processo, mas a informação foi ignorada
pela Lava Jato.
Abaixo, post do Comitê Lula Livre:
Do Comitê Lula Livre – As
conversas tornadas públicas pelo site “The Intercept” demonstram a condução
antiética e criminosa dos principais atores da Operação Lava Jato.
O ex-juiz Sérgio Moro e o Ministério Público
estabeleceram relação de conluio para perseguir e condenar réus que eram seus
alvos políticos, especialmente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A troca de inúmeras mensagens comprova que o atual
ministro da Justiça era o chefe real das investigações, seu tutor e maestro,
ferindo as normas da Constituição e do código de ética da magistratura.
O antigo responsável pela 13ª Vara Criminal
Federal, de Curitiba, rompeu com as normas do devido processo legal, da
imparcialidade e da independência do julgador.
Moro e os procuradores liderados por Deltan
Dallagnol conspiraram para fabricar evidências que driblassem a regra do juízo
natural, a presunção de inocência e o amplo direito de defesa.
Atuaram abertamente para influir no resultado das
eleições presidenciais de 2018. Em uma primeira etapa, para condenar o
ex-presidente e torná-lo inelegível. Depois, para impedir que sua voz fosse
ouvida pelos eleitores antes do pleito.
Atuaram como cabos eleitorais de Jair Bolsonaro,
que acabou por recompensar Sérgio Moro com o cargo que atualmente ocupa, para
vergonha dos brasileiros e brasileiras que têm compromisso com a democracia.
São incontáveis as provas, nos diálogos informados,
de que a Operação Lava Jato e os julgamentos de Lula são a maior fraude
judicial de nossa história. Uma demonstração inequívoca do que temos
denunciado: o sistema de justiça vem sendo manipulado para servir de arma dos
setores mais conservadores de nosso país.
O restabelecimento da ordem democrática exige a
imediata demissão do ministro da Justiça, com a responsabilização criminal e a
abertura de processos administrativos contra todos os que participaram da
conspiração sob seu comando, que também devem ser prontamente afastados de suas
funções.
O parlamento não pode se calar: estão sobre a mesa
todos os motivos para abrir uma comissão de investigação sobre os delitos da
Operação Lava Jato.
Exigimos, das cortes superiores, a anulação dos
julgamentos que condenaram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com sua
imediata libertação e o pleno reconhecimento de sua inocência.
O combate à corrupção, anseio nacional, não pode
servir de bandeira para a ação ilegal, antidemocrática e antipatriótica de um
grupo que, por esse caminho, pretende tomar de assalto o Estado.
São Paulo, 10 de junho de 2019
Comitê Nacional Lula Livre
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