sexta-feira, 7 de junho de 2019

Bolsonaro diz esperar que Lula fique preso por muito tempo


Presidente apenas porque o ex-presidente Lula foi impedido de concorrer por meio de uma condenação sem provas, Jair Bolsonaro voltou a atacar Lula; ao deixar o hotel Alvear, em Buenos Aires, o mais luxuoso da Argentina, Bolsonaro foi abordado para tirar fotos por brasileiros; grupo destacou que era de Curitiba, ao que o presidente respondeu: "espero que Lula fique lá por muito tempo (lá)"; na terça-feira, o Ministério Público Federal afirmou que Lula já pode ir para regime semiaberto no caso do triplex do Guarujá
247 - Alçado à Presidência da República apenas porque o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi impedido de concorrerpor meio de uma condenação sem provas, Jair Bolsonaro voltou a atacar Lula. 
Ao deixar o hotel Alvear, em Buenos Aires, o mais luxuoso da Argentina, Bolsonaro foi abordado para tirar fotos por brasileiros. O grupo destacou que era de Curitiba, ao que o presidente respondeu: "espero que Lula fique lá por muito tempo (lá)". Na terça-feira, o Ministério Público Federal afirmou que Lula já pode ir para regime semiaberto no caso do triplex do Guarujá.
Leia reportagem da agência Reuters sobre o assunto:
Lula tem direito a progredir para regime semiaberto, diz Ministério Público ao STJ
BRASÍLIA (Reuters) - O Ministério Público Federal afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já cumpriu tempo suficiente da pena o que habilita o petista a progredir para o regime semiaberto, em que pode trabalhar na rua e passar à noite em estabelecimento prisional, segundo parecer enviado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O ex-presidente, que cumpre pena desde abril do ano passado em regime fechado por condenação na operação Lava Jato no processo do tríplex do Guarujá, teve sua pena reduzida pelo STJ para 8 anos e 10 meses de prisão.
Um condenado tem direito a pedir progressão de regime após cumprir um sexto da pena —por lei, a Justiça também pode levar em conta outros aspectos para tomar essa decisão.
A subprocuradora-geral da República Áurea Lustosa Pierre defende que o STJ volte a discutir uma eventual progressão da pena do ex-presidente. Para ela, a corte pode fixar o regime semiaberto ao petista ou determinar que a Justiça de primeiro grau tome essa decisão. Não há prazo para que o STJ analise o caso.


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