Assustado com as revelações de fraude e conluio com o
Ministério Público que atingem um de seus principais ministros, Sérgio Moro, o
governo de Jair Bolsonaro está estimulando medidas contrárias à liberdade de
expressão contra o jornalista Glenn Greenwald; deputado bolsonarista Carlos
Jordy (PSL-RJ) defendeu o fechamento do site The Intercept, que divulgou o
escândalo da Lava Jato, e a deportação de Greenwald, que é cidadão
norte-americano; bolsonaristas na Câmara prometem criar uma CPI para investigar
a Vaza Jato
247 - Assustado com
as revelações de fraude e conluio com o Ministério Público que atingem um de
seus principais ministros, Sérgio Moro, o governo de Jair Bolsonaro está
estimulando medidas contrárias à liberdade de expressão contra o jornalista
Glenn Greenwald.
O deputado bolsonarista Carlos Jordy (PSL-RJ)
defendeu o fechamento do site The Intercept, que divulgou o escândalo da Lava
Jato, e a deportação de Greenwald, que é cidadão norte-americano.
Junto com o deputado Filipe Barros (PSL-PR), Jordy
está tentando obter assinaturas para criação de uma CPI para investigar o
vazamento de informações de membros da lava jato.
Atenção,
Polícia Federal @policiafederal, Ministros @ernestofaraujo @SF_Moro e
Presidente @jairbolsonaro. É isso! https://t.co/RzgGIclzbr
— Carlos Jordy (@carlosjordy) 10 de junho de 2019
“Olha a
matéria do intercept sobre a conversa do Moro e procuradores do MPF. A lava
jato é partidária.”
O fundador e editor do intercept é de esquerda, amigo do Lula e casado com um deputado do PSOL. Se tem algo partidário,é o @TheInterceptBr#FechemOIntercePT#DeportaGreenwald
O fundador e editor do intercept é de esquerda, amigo do Lula e casado com um deputado do PSOL. Se tem algo partidário,é o @TheInterceptBr#FechemOIntercePT#DeportaGreenwald
— Carlos Jordy (@carlosjordy) 10 de junho de 2019
A hashtag #deportagreenwald apareceu no início da
tarde de segunda-feira (10) e foi ganhando corpo. No fim do dia, já estava
empatada com #vazajato e #morocriminoso. Nas primeiras 38 horas desde a
divulgação das gravações pelo The Intercept Brasil, a disputa de hashtags
registrou 60% de citações para os críticos da Lava Jato e 40% para os
defensores, de acordo com informações da coluna de Fábio Zanini, na Folha de
S.Paulo.
Os dados são da Diretoria de Análise de Políticas
Públicas da Fundação Getulio Vargas (DAPP-FGV). Somadas, as hashtags #vazajato,
#morocriminoso e #lulalivre tiveram 597 mil menções entre as 18 horas de
domingo (9) e 8 horas de terça (11). No outra ponta, os favoráveis a Moro
(#euapoioalavajato e #deportagreenwald) registraram 394 mil citações.
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