A exemplo do que outros municípios paranaenses já fizeram, o vereador Dr. Wolmir Aguiar (PSC), acompanhado de outros parlamentares, pede que o Município rejeite o reajuste homologado pela Agepar, de 12,13%. Uma das justificativas é o fato de que o valor está acima da inflação para o período, de 3,75%, segundo o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). “Ano passado a prefeitura assinou um contrato de gestão com a Sanepar e delegou à Agepar, analisar e fixar o custo da água. Mas com esse projeto, nós estamos solicitando que essa responsabilidade volte a ser gerenciado pela prefeitura de Curitiba. Para que o município tenha o controle dessa planilha de custo. Outro ponto é o reajuste, que ficou em 12.1%, muito acima do índice da inflação. Nós queremos saber qual o custo efetivo, para saber se é preciso chegar ao custo total da inflação ou se esse valor deve ser menor”.
O reajuste engloba os serviços de
água e esgoto e pode ser aplicado a partir de 17 de maio. Em nota, a Prefeitura
de Curitiba afirma que aguarda receber o requerimento para analisar o que está
sendo proposto pelos vereadores. Outros municípios já adotaram medidas na
tentativa de proibir o reajuste na tarifa da água.
Um parecer da Associação dos
Municípios do Paraná indica que as medidas que estão sendo adotadas por
prefeituras podem ser consideradas inválidas judicialmente. A instituição
entregou ao vice-governador, Darci Piana, um ofício requerendo a revisão das
tarifas anunciadas pela Sanepar.
Por Ana Flavia Silva e Lenise Klenk
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