Gabriela Hardt. Foto: Eduardo Matysiak |
Reinaldo Azevedo abordou o caso da juíza Gabriela Hardt em seu blog no UOL.
“Sei lá se um dia, como país, vamos nos envergonhar de certos eventos, vamos
nos escandalizar com eles. Na hipótese virtuosa, a de isso acontecer, então
será uma evidência de que melhoramos. Se não, aí me compadeço das gerações
futuras. Porque será este um lugar ainda pior para se viver. Nesta segunda, a
juíza Gabriela Hardt, que condenou o ex-presidente Lula no caso do sítio de
Atibaia, a 12 anos e 11 meses de prisão, participou de um evento em companhia
do ministro da Justiça, Sérgio Moro. Quando juiz, ele condenou — sem provas — o
líder petista no caso do tríplex de Guarujá”.
O jornalista
desenvolve o raciocínio: “Costumo dizer que o Brasil deu à luz o ‘LPPL’ — ou
“Lei Penal Para Lula. Parece haver coisas que só valem se ele for o réu ou que
são consideradas aceitáveis apenas se for ele o alvo. E não que a Lava Jato e
operações derivadas ou assemelhadas não estejam praticando barbaridades por aí,
contra os mais variados políticos e partidos. Vejam o caso da prisão
escancaradamente ilegal do ex-presidente Michel Temer. Mas há especial requinte
no caso de Lula”.
E completa: “Gabriela,
nesta segunda, cobriu o mundo jurídico de vergonha alheia. Mas sem
constrangimento visível de sua parte. Ela negou, claro, que tenha plagiado a
sentença de Moro sobre o apartamento ao redigir a sua sobre o sítio. Não, isso
não! Ela disse ter feito a sua sentença ’em cima da decisão de Moro'”.
Fonte:
DCM
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