Sem uma organização centralizada, as manifestações previstas
para este domingo (26) pelo Brasil têm sido convocadas por
grupos políticos de direita e extrema-direita originários das redes
sociais, como o Movimento Avança Brasil e o NasRuas, por dissidentes
do MBL (Movimento Brasil Livre) e Vem Pra Rua, pelo Clube Militar e
por empresários como João Appolinário (Polishop) e Luciano Hang (Havan)
247 - Com forte
identificação com o bolsonarismo, os grupos de direita e extrema-direita
que nasceram nas redes sociais como o Direita São Paulo e o Consciência
Patriótica, além do Movimento Avança Brasil e o NasRuas, estão convocando para
os atos deste domingo (26), diferentemente do MBL (Movimento Brasil Livre) e do
Vem Pra Rua, que tiveram papel importante nas manifestações que derrubaram a
ex-presidente Dilma Rousseff, mas não participarão hoje. Com isso, dissidentes
desses dois grupos que não concordaram com a decisão também aderiram aos atos, informa
o Nexo.
"Outra fonte de convocação é o Clube
Militar, que reúne entre seus sócios militares da reserva, da ativa e também
civis. Em nota oficial, a instituição convocou seus quase 40 mil sócios a irem
às ruas e declarou que os atos apoiam 'reformas necessárias à governabilidade'.
Não é comum o Clube Militar apoiar institucionalmente manifestações. Fundado no
século 19 e sediado no Rio, o Clube Militar não tem nenhum vínculo formal com
as Forças Armadas e é dirigido por oficiais que já passaram à reserva, mas
exerce influência na corporação. O vice-presidente Hamilton Mourão chefiou o
Clube Militar em 2018. Além disso, um grupo de empresários apoia publicamente
as manifestações, por meio do recém-criado Instituto Brasil 200, que reúne
executivos e defende a implantação de medidas liberais na economia. Entre eles
estão João Appolinário (dono da Polishop) e Luciano Hang (dono da Havan)",
conta a reportagem.
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