Foto: Geraldo Bubniak/AGB |
A defesa de Beto
Richa (PSDB) apresentou um pedido para que o processo da Operação Rádio
Patrulha passe a ser julgado pela Justiça Eleitoral do Paraná. A ação está sob
responsabilidade da Justiça Estadual do Paraná.
O
argumento para a solicitação é a de que os supostos crimes de fraude à
licitação e de corrupção, foram destinados ao caixa dois de campanha eleitoral
e por isto a justiça estadual não teria competência para julgar o caso.
Além do
questionamento sobre a competência da Justiça, a defesa solicita a rejeição da
denúncia por falta de provas e o reconhecimento da ilicitude das gravações
apresentadas pelo delator Tony Garcia, já que segundo a defesa, teriam sido
obtidas de forma ilegal e sem a apresentação do aparelho utilizado para
captação dos os áudios.
Dentro
do mesmo pedido, foram arroladas 51 testemunhas de defesa. O documento foi
apresentado na quinta-feira (16) como um complemento na prévia da defesa de
Richa.
Operação
Rádio Patrulha
O
ex-governador Beto Richa e o ex-secretário de Infraestrutura e Logística, Pepe
Richa, junto com outras 11 pessoas respondem ao processo.
A Rádio
Patrulha investiga pagamentos de propina no programa “Patrulha do Campo”,responsável
por obras em estradas rurais do estado. Os irmãos são investigados pelos crimes
de corrupção passiva e fraude à licitação, que teriam sido praticados entre
2011 e 2018.
Segundo
o Ministério Público do Paraná (MP-PR), o esquema envolve mais de R$ 100
milhões pagos a empresas investigadas.
Beto
Richa chegou a ser preso no dia 11 de setembro de 2018 e solto quatro dias
depois após habeas corpus concedido pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo
Tribunal Federal (STF).
Fonte:
Paranaportal
Nenhum comentário:
Postar um comentário