"A crise se
aprofunda e o Ministério é incapaz de qualquer coisa além de prometer o céu se
a reforma da Previdência for aprovada, um blefe óbvio. A inércia chegou a tal a
ponto que o Congresso resolveu assumir para si a responsabilidade de definir políticas
anticíclicas – uma excrescência fruta exclusivo do desespero com a inoperância
de Guedes", diz Luis Nassif
Trecho da coluna de Luis
Nassif, no GGN – Guedes
é incapaz de uma ideia criativa sequer. Todo seu talento, em outros tempos, se
resumia a montar cenários econômicos em momentos de grande inflexão da
economia. Mesmo como gestor de fundos de equity, jamais demonstrou visão
prospectiva. Limitava-se a ir atrás de empresas familiares em setores
tradicionais, demonstrando enorme aversão a risco. Além de cultivar uma relação
frutífera com fundos de pensão de estatais.
Levou esse travamento para o
Ministério da Economia. A crise se aprofunda e o Ministério é incapaz de
qualquer coisa além de prometer o céu se a reforma da Previdência for aprovada,
um blefe óbvio. A inércia chegou a tal a ponto que o Congresso resolveu assumir
para si a responsabilidade de definir políticas anticíclicas – uma excrescência
fruta exclusivo do desespero com a inoperância de Guedes.
É nesse quadro que surge o tal
manifesto replicado por Bolsonaro, cuja última linha manda "vender"
Brasil.
Foi um manifesto de mercado,
que chegou a Bolsonaro em plena ida a Dallas, provavelmente entregue a ele por
seu anfitrião. E, com o manifesto, a explicitação da intenção de Bolsonaro de
insuflar suas milícias – digitais e provavelmente as armadas – contra as
instituições.
Não poderia ter escolhido
melhor cenário. Dallas foi local em que foi planejado e executado o assassinato
de John Kennedy, o presidente americano visto como de esquerda pelos
supremacistas brancos.
Leia a íntegra
no GGN
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