O Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte quer que
a União pague indenização de R$ 5 milhões por causa das declarações do ministro
da Educação, Abraham Weintraub, sobre estudantes e professores; em ação civil
pública, o MPF afirma que o ministro comete danos morais coletivos e ofende a
honra dos alunos e professores de instituições federais de ensino
247 - O Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte
quer que a União pague indenização de R$ 5 milhões por causa das declarações do
ministro da Educação, Abraham Weintraub, sobre estudantes e professores. Em
ação civil pública, o MPF afirma que o ministro comete danos morais coletivos e
ofende a honra dos alunos e professores de instituições federais de ensino.
A indenização é
pedida diante da "gravidade que é um ministro de Estado da Educação
atuar para denegrir a imagem das próprias instituições de ensino superior e, no
contexto dessa ação, a dos próprios alunos e professores, quando postura oposta
era a esperada", diz a ação.
Segundo informa o
Portal Conjur, o pedido se refere às justificativas do ministro
Weintraub para os cortes no orçamento das universidades federais. Oficialmente,
o Ministério da Educação disse que era preciso contingenciar gastos. Em
entrevista coletiva, no entanto, o ministro acusou os estudantes e professores
de fazer "balbúrdia com dinheiro público". Depois ele foi questionado
pela bancada parlamentar do Rio Grande do Norte na Câmara sobre como as
universidades fariam com os serviços de limpeza, já que o dinheiro estava
contingenciado. Resposta: "Chama o CA e o DCE".
Cortes e perseguição
Além de anunciar os cortes, o ministro
está empenhado em promover uma perseguição ideológica nas universidades. Ele,
que é de extrema direita, foi às redes sociais na quarta-feira (29), pedir que
os pais denunciem professores que estariam "coagindo" alunos da rede
pública a participar dos atos.
"Este governo acredita que as
manifestações, se democráticas e pacíficas, são um direito de todo brasileiro.
O que não pode acontecer são as coações de pessoas em ambiente escolar
público", diz em vídeo o ministro da Educação. (Leia mais aqui).
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