Milhares de manifestantes já haviam saído às ruas em defesa
da Educação até as 13h desta quinta-feira (30), em 60 cidades de 19 Estados e
no Distrito Federal. As manifestações estão demonstrando um vigor e adesão
muito acima da previsão dos líderes estudantis; maioria das manifestações, em
especial nas capitais, como São Paulo, Rio, Porto Alegre, Belo Horizonte e
Recife acontece entre o meio da tarde e começo da noite
247 - Milhares de manifestantes já haviam saído às ruas em
defesa da Educação até as 13h desta quinta-feira (30), em 60 cidades de 19
Estados e no Distrito Federal. As manifestações estão demonstrando um vigor e
adesão muito acima da previsão dos líderes da União Nacional dos Estudantes
(UNE), da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e de entidades
de professores e funcionários das escolas e Universidades, que estimavam uma
participação menor.
A maioria das
manifestações, em especial nas capitais, está marcada para o meio-fim da tarde
e início da noite. Assim é em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto
Alegre, Manaus, Fortaleza, Vitória, Goiânia, São Luís, Cuiabá, Campo Grande,
Belém, João Pessoa, Curitiba, Recife, Natal, Aracaju e Palmas, entre centenas
de outras.
As maiores manifestações da manhã
aconteceram em Brasília (veja a foto desta reportagem) e Salvador, com mais de
20 mil pessoas em casa uma delas. Nas manifestações da manhã, verificou-se um
aumento na presença de estudantes secundaristas em relação às manifestações do
dia 15.
As manifestações matinais espalharam-se
pelo interior do Estado de São Paulo:
O protesto em Ribeirão Preto ocorreu em
frente ao campus da USP e durou duas horas. Manifestantes distribuíram
panfletos e exibiram cartazes e faixas com frases como "Sem investimento
não haverá conhecimento" e "A educação resiste". Houve bloqueio
de uma via na entrada da instituição, o que deixou o trânsito lento perto da
universidade.
Em Santos, petroleiros fizeram ato em
apoio aos estudantes e em defesa das refinarias, contra a privatização e a
Reforma da Previdência
Em Araraquara, um grupo de estudantes
protestou na portaria do campus da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Eles
permitiram a entrada de funcionários terceirizados e alunos que desenvolvem
algum tipo de pesquisa científica.
Em São Carlos, estudantes, professores e
servidores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), da Universidade de
São Paulo (USP) e do Instituto Federal de São Paulo (IFSP) saíram em passeata
direção ao Centro da cidade. Houve paralisação na UFScar, segundo a associação
de professores.
Em Tupã, estudantes e moradores
participaram de uma mobilização na frente do campus do Instituto Federal de São
Paulo (IFSP). Pais e professores também se juntaram ao ato, numa aula aberta
que começou por volta de 7h30.
Em Itaquaquecetuba, estudantes,
professores e líderes de movimentos fizeram aula pública na praça Padre João
Álvares.
Em Birigui, manifestantes se reuniram na
Praça James Mellor, em frente à prefeitura. Em Jundiaí, a manifestação foi na
Praça da Matriz. Em Presidente Prudente, manifestantes realizaram, no Centro da
cidade, uma mesa-redonda para debater e mostrar um pouco do funcionamento das
atividades acadêmicas.
Na Bahia, além de Salvador, houve
protestos de manhã em Feira de Santana, Alagoinhas, Serrinha, Teixeira de
Freitas e Vitória da Conquista.
Em Caruaru, no agreste pernambucano, o ato
pela educação também incluiu a pauta contra a reforma da Previdência.
Professores, alunos e representantes de partidos e associações participaram do
movimento e saíram em caminhada pelas principais ruas do Centro segurando
cartazes e gritando palavras de ordem.
O campus de Caruaru do Instituto Federal
de Pernambuco (IFPE) aprovou a paralisação das aulas nesta quinta. Também houve
ato nos municípios de Barreiros e Garanhuns.
No Ceará, ao menos sete cidades do
interior tiveram atos pela educação. Até as 11h40, foram registrados protestos
nas cidades cearenses de Iguatu, Itapipoca, Jucás, Morada Nova, Itarema,
Barbalha e Quixadá.
No Rio Grande do Sul, houve atos em
cidades como Pelotas, Santa Rosa, Santa Maria, Rio Grande Lajeado e Venâncio
Aires.
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