Presidente do Instituto Vox Populi, o sociólogo Marcos
Coimbra constata que os mais ricos "já entenderam que Bolsonaro não
resolve" a questão econômica do País e que tal sentimento chegará na base
da sociedade; "Até o fim desse semestre, o que existe de bolsonarismo vai
diminuir a cada dia", projeta o analista; assista
247 - Presidente do Instituto Vox Populi, empresa que realiza
pesquisas de opinião, o sociólogo Marcos Coimbra constata, em participação no
programa "Giro das 11", na TV 247, que os mais ricos "já
entenderam que Bolsonaro não resolve" a questão econômica do País e que
tal sentimento chegará na base da sociedade. "Até o fim desse semestre, o
que existe de bolsonarismo vai diminuir a cada dia", projeta o analista.
Ao observar os
atos pró-Bolsonaro ocorridos neste domingo (26), Coimbra considera que
"para a manifestação ter consequência significativa, ela teria que ser
muitas vezes maior do que foi". "Do jeito que aconteceu, não mudou em
nada", ressalta.
"Participaram do ato, como bem
lembrou o jornalista Juca Kfouri, 'gente gorda e branca', pessoas que gostam de
teses fascistas, que não aceitam divergências. Essas pessoas foram às ruas
aplaudir o presidente e não para defender as reformas propostas pelo governo,
como foi divulgado pela mídia", elucida.
Ao analisar a queda brusca de popularidade
do capitão reformado, Coimbra considera que Bolsonaro fez duas promessas que
não serão alcançadas em apenas um ano. "Ele prometeu segurança aos mais
pobres e o equilíbrio da economia aos mais ricos, isso é algo impossível",
aponta.
O analista considera que a oposição deve
ser propositiva em relação ao governo. "Não é correto ficar nesse
revanchismo porque a oposição perdeu a eleição, mas sim porque Bolsonaro é um
péssimo presidente e está cercado de incompetentes", pondera.
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