Antes considerado um dos principais programas do Ministério
da Saúde, responsável por levar atendimento médico a milhares de brasileiros
que não tinham acesso a esse serviço, principalmente nas regiões mais afastadas
do país, o Mais Médicos, desde a posse de Jair Bolsonaro, agoniza e se aproxima
do fim
247 - Antes considerado um dos principais programas do Ministério
da Saúde, responsável por levar atendimento médico a milhares de brasileiros
que não tinham acesso a esse serviço, principalmente nas regiões mais afastadas
do país, o Mais Médicos, desde a posse de Jair Bolsonaro, agoniza e se aproxima
do fim.
Reportagem de
Natália Cancian e João Pedro Pitombo publicada na Folha
de S. Paulo, neste sábado (25), mostra que "o Mais Médicos
registra hoje locais com 'apagão' de profissionais e enxugamento de parte de
suas vagas, processo que tende a se agravar em cidades de grande porte e em
outros municípios no Sudeste, Sul e Centro-Oeste".
"A situação ocorre devido a uma
decisão do governo de prorrogar e renovar vagas apenas em cidades classificadas
como de perfis 4 a 8, de maior vulnerabilidade, até que haja a substituição do
Mais Médicos por um novo programa. Cidades de perfis 1 a 3, como capitais,
municípios em regiões metropolitanas e outras com mais de 50 mil habitantes, têm
ficado de fora de editais e de vagas de reposição", conta a reportagem.
De 18.240 vagas autorizadas no Mais
Médicos, 7.859 estão em cidades com esses perfis 1 a 3, apontam dados
obtidos pela Folha por meio da Lei de Acesso à Informação.
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