quinta-feira, 30 de maio de 2019

Justiça do Rio nega pedido de Queiroz para anular quebra de sigilo


Justiça do Rio de Janeiro negou nesta quarta-feira (29) o pedido de liminar da defesa de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), para anular a decisão que determinou as quebras de sigilos bancário e fiscal dos dois e de outras 84 pessoas e nove empresas; o caso ainda será julgado pelos demais magistrados do colegiado
247 - O desembargador Antônio Amado, da 3ª Câmara Criminal da Justiça do Rio de Janeiro, negou o pedido de liminar da defesa de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), para anular a decisão que determinou as quebras de sigilos bancário e fiscal dos dois e outras 84 pessoas e nove empresas.
O caso ainda será julgado pelos demais magistrados do colegiado após manifestação do Ministério Público. Com o caso está sob sigilo, a justificativa do magistrado não foi divulgada. Mas a defesa de Queiroz sustenta que não há fundamento na quebra de sigilos.
O pedido de quebra dos sigilos bancário e fiscal faz parte das investigações sobre as movimentações financeiras suspeitas de Queiroz e do próprio seandor Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro.
A apuração partiu de após um relatório do Coaf ter apontado, há mais de 500 dias, a movimentação suspeita de R$ 1,2 milhão na conta de Queiroz.
Além do volume movimentado, chamou a atenção a forma com que as operações se davam: depósitos e saques em dinheiro vivo. As transações ocorriam em data próxima do pagamento de servidores da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), onde Flávio exerceu o mandato de deputado por 16 anos (2003-2018) até ser eleito senador.
Queiroz confessou que recebia parte dos valores dos salários dos colegas de gabinete, mas diz que usava esse dinheiro para remunerar assessores informais de Flávio, sem o conhecimento do então deputado.
Com informações da Folha.




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