Justiça do Rio de
Janeiro negou nesta quarta-feira (29) o pedido de liminar da defesa de Fabrício
Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), para anular a decisão que
determinou as quebras de sigilos bancário e fiscal dos dois e de outras 84
pessoas e nove empresas; o caso ainda será julgado pelos demais magistrados do
colegiado
O caso ainda será
julgado pelos demais magistrados do colegiado após manifestação do Ministério
Público. Com o caso está sob sigilo, a justificativa do magistrado não foi
divulgada. Mas a defesa de Queiroz sustenta que não há fundamento na
quebra de sigilos.
O pedido de quebra dos sigilos bancário e
fiscal faz parte das investigações sobre as movimentações financeiras suspeitas
de Queiroz e do próprio seandor Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair
Bolsonaro.
A apuração partiu de após um relatório do
Coaf ter apontado, há mais de 500 dias, a movimentação suspeita de R$ 1,2
milhão na conta de Queiroz.
Além do volume movimentado, chamou a
atenção a forma com que as operações se davam: depósitos e saques em dinheiro
vivo. As transações ocorriam em data próxima do pagamento de servidores da
Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), onde Flávio exerceu o mandato
de deputado por 16 anos (2003-2018) até ser eleito senador.
Queiroz confessou que recebia parte dos
valores dos salários dos colegas de gabinete, mas diz que usava esse dinheiro
para remunerar assessores informais de Flávio, sem o conhecimento do então
deputado.
Com informações da Folha.
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