Inflação oficial, medida pelo IPCA, registrou taxa de 0,57% em
abril; apesar de ter ficado abaixo do 0,75% registrado em março, o IPCA de
abril deste ano é maior do que o 0,22% de abril do ano passado e a maior taxa
para o mês desde 2016 (0,61%), quando houve o golpe contra a presidente Dilma
Rousseff; IPCA acumula taxas de 2,09% no ano, também a maior para o período
desde 2016
Vitor Abdala, repórter da Agencia Brasil - A inflação oficial,
medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), registrou
taxa de 0,57% em abril deste ano. Apesar de ter ficado abaixo do 0,75%
registrado em março, o IPCA de abril deste ano é maior do que o 0,22% de abril
do ano passado e a maior taxa para o mês desde 2016 (0,61%).
Segundo dados divulgados hoje pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA acumula taxas de 2,09% no
ano (a maior para o período desde 2016) e de 4,94% em 12 meses.
A inflação de 0,57% registrada em abril foi puxada
pelos gastos com saúde e cuidados pessoais (1,51%), transportes (0,94%) e
alimentação (0,63%).
As maiores altas de preço do segmento de saúde e
cuidados pessoais veio dos remédios (2,25%), perfumes (6,56%) e planos de saúde
(0,8%). Entre os transportes, as principais contribuições vieram das passagens
aéreas (5,32%) e das tarifas de ônibus urbanos (0,74%).
Os alimentos foram puxados pelas altas de preços da
alimentação fora de casa (0,64%) e de produtos como tomate (28,64%), frango
inteiro (3,32%), cebola (8,62%) e carnes (0,46%). O feijão-carioca, com queda
de preço de 9,09%, e as frutas, com queda de 0,71%, evitaram uma inflação
maior.
Entre os outros grupos de despesas, apenas os
artigos de residência tiveram deflação (queda de preços), de 0,24%. Os demais
grupos tiveram as seguintes taxas de inflação: habitação (0,24%), vestuário
(0,18%), despesas pessoais (0,17%), educação (0,09%) e comunicação (0,03%).
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