Fiasco da política econômica do governo Jair Bolsonaro elevou
para 28,4 milhões o número de trabalhadores subutilizados no Brasil no
trimestre encerrado em abril, número recorde na história do país; taxa de
desemprego no período foi de 12,5%, atingindo 13,2 milhões de pessoas; dados do
desemprego e a queda do PIB no primeiro trimestre indicam que o país está
mergulhando numa recessão brutal
247 - O fiasco da política econômica implantada pelo presidente
Jair Bolsonaro e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, elevou para 28,4
milhões o número de trabalhadores subutilizados no Brasil no trimestre
encerrado em abril, número recorde da série histórica iniciada em 2012. Na
comparação com o trimestre encerrado em janeiro, houve crescimento de 3,9%,
alcançando um contingente de 1,06 milhão de pessoas.
Segundo dados do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no
Brasil no período foi de 12,5%, representando uma alta em comparação aos 12%
registrados no trimestre encerrado em janeiro. Ao todo, cerca de 13,2 milhões
de brasileiros estavam desempregados no período, alta de 4,4% sobre o trimestre
anterior.
O IBGE já havia divulgado nesta
quinta-feira (30) outro dado desalentador da economia ao apontar que o Produto
Interno Bruto (PIB) caiu 0,2% no primeiro trimestre (aqui).
A contração foi a primeira registrada desde 2016 e aumenta a incerteza sobre os
rumos da economia.
Segundo o IBGE, o índice de subutilização
passou de 24,2% no trimestre de novembro de 2018 a janeiro de 2019, para 24,9%.
O indicador aponta que 1 em cada 4 brasileiros está desempregado ou tem sua
força de trabalho subutilizada. Já o número de desalentados no trimestre
terminado em abril chegou a 4,9 milhões de trabalhadores, representando uma
alta de 4,2% em um ano e um recorde da série histórica.
Segundo dados do Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados (Caged), o Brasil criou 129,6 mil postos de
trabalhos com carteira assinada em abril. No acumulado entre janeiro e abril
foram criadas 313.835 vagas com carteira assinada, queda de 6,83% em comparação
com o mesmo período de 2018.
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