O
presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse nessa quarta-feira (1º) que a
Justiça está em busca dos responsáveis pela tentativa de golpe que foi contida
na terça-feira (30) pelo governo, e que eles, “mais cedo ou mais tarde”,
pagarão com a prisão pelo crime de traição. “Estão fugindo de embaixada em
embaixada”, disse Maduro
O presidente da
Venezuela, Nicolás Maduro, disse nessa quarta-feira (1º) que a Justiça está em
busca dos responsáveis pela tentativa de golpe que foi contida na terça-feira
(30) pelo governo, e que eles, “mais cedo ou mais tarde”, pagarão com a prisão
pelo crime de traição.
“Estão fugindo de embaixada em embaixada”,
disse Maduro diante de milhares de simpatizantes, que se reuniram nos arredores
do Palácio Presidencial de Miraflores para celebrar o 1º de Maio, em referência
ao oposicionista Leopoldo López, a quem não mencionou diretamente.
“A Justiça está em busca dos responsáveis
e, mais cedo ou mais tarde, eles pagarão com prisão por sua traição e seus
crimes”, acrescentou o presidente. “Aqui não são as balas nem os fuzis que vão
impor um presidente marionete em Miraflores, é absolutamente inviável”, afirmou
Maduro. “Nos próximos dias, mostrarei todas as provas de quem conspirou e como
conspirou para que o povo saiba quem são os traidores e que a Justiça faça a
sua parte”.
López burlou a pena de quase 14 anos que
cumpria em seu domicílio. Ele acompanhou o presidente do Parlamento
venezuelano, Juan Guaidó, em seu discurso aos militares, no qual pediu que se
voltassem contra Maduro.
Durante a manhã dessa quarta-feira, o
opositor compareceu a várias concentrações da oposição no leste de Caracas e
depois se refugiou na residência do embaixador da Espanha em Caracas, Jesús
Silva. As palavras de Maduro também faziam alusão a Guaidó, que lidera o
movimento golpista no país.
A Justiça venezuelana já tem duas linhas
de investigação contra Guaidó: uma por ter se autoproclamado presidente e outra
pelos apagões que deixaram quase todo o país paralisado e às escuras em março
passado.
Maduro também acusou o conselheiro de
Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, de ter conduzido pessoalmente a
revolta de uns 20 militares, que classificou de “escaramuça golpista”. “Assim
denuncio e peço que se averigue nos Estados Unidos as ações ilegais e golpistas
de John Bolton contra a democracia venezuelana”, disse. Do blog do Esmael com informações da Agência Brasil
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