sexta-feira, 3 de maio de 2019

Funcionários planejam novos protestos com cancelas abertas em pedágios

Foto: Reprodução WhatsApp


O Sindecrep (Sindicato dos Empregados nas Empresas Concessionárias no Ramo de Rodovias e Estradas em Geral do Estado do Paraná) promete uma ofensiva contra as concessionárias de pedágio de rodovias paranaenses em busca de melhorias salariais para os trabalhadores da categoria.  
Depois de abrir as cancelas da Viapar em Arapongas, na quarta-feira (1º), a entidade avisa que haverá novas paralisações nas praças de cobrança da Econorte e da Caminhos do Paraná, na semana que vem.  
O presidente do Sindecrep, Anderson Luiz Bueno, afirma que a ação é para forçar a retomada das negociações pela data-base da categoria que, segundo ele, não é renovada desde março de 2018. O pleito dos trabalhadores é de aumento real de 12%, mais reposição da inflação.  
Em Arapongas, a paralisação foi acompanhada da liberação das cancelas da praça de cobrança desde as 7h da quarta-feira. “Queríamos ficar até a meia-noite, mas começou a chover às 15h e decidimos parar, por receio de ocorrer algum acidente”, justificou o dirigente sindical. Ele não quis adiantar em quais praças devem ocorrer as paralisações na próxima semana. 
Com sede em Curitiba e subsedes em Ponta Grossa, Londrina, Maringá, Foz do iguaçu e Irati, o Sindacrep representa cinco mil trabalhadores das concessionárias de rodovias no Paraná, segundo Bueno.   
Ainda de acordo com ele, a paralisação de quarta-feira reuniu funcionários da CCR (grupo da qual pertence a Rodonorte), da Caminhos do Paraná, Econorte e de outras concessionárias. 
Com relação ao protesto de quarta-feira, a assessoria de comunicação da Viapar negou que seus funcionários tenham aderido à paralisação e afirma que os trabalhadores não foram consultados. "Os manifestantes que estiveram no ato não possuem qualquer vínculo com a empresa”, diz nota oficial. 
A assessoria de imprensa ainda diz que as normas coletivas que garantem os benefícios dos empregados encontram-se vigentes por força de decisão judicial e que os reajustes foram implementados pelas empresas nas datas-bases. "A concessionária interpreta a manifestação como inoportuna, uma vez que os salários e benefícios estão em dia.” 
Fonte: Folha de Londrina

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