
O presidente Jair Bolsonaro enviou nesta terça-feira, 28, uma
carta ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre, defendendo que o Senado
mantenha o texto aprovado pela Câmara da MP 870, que retirou o Coaf da pasta de
Moro e o devolveu ao Ministério da Economia; carta é assinada pelo ministro
Paulo Guedes e pelo próprio Sérgio Moro, que foi derrotado na disputa pelo
controle do órgão, e também representa uma derrota para membros da base do
governo, como o líder do PSL, Major Olimpio, que defendia o Coaf no Ministério
da Justiça
247 - O presidente Jair Bolsonaro
enviou nesta terça-feira, 28, uma carta ao presidente do Senado, Davi
Alcolumbre (DEM-AP), defendendo que o Senado mantenha o texto aprovado pela
Câmara da Medida Provisória 870, que retirou o Conselho de Controle de
Atividades Financeiras (Coaf) da pasta de Moro e o devolveu ao Ministério da
Economia.
A carta foi entregue a Alcolumbre
durante café da manhã no Palácio da Alvorada, do qual participaram também o
presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o presidente do Supremo Tribunal Federal,
ministro Dias Toffoli. Além de Bolsonaro, o documento é assinado pelos ministro
Paulo Guedes e o próprio Sérgio Moro.
A grande preocupação é com o tempo
para votação no Congresso, já que a MP perde a validade na próxima
segunda-feira (3), e uma alteração no Senado exigiria nova análise da Câmara.
O objetivo da carta de Bolsonaro é
sinalizar ao Senado que, apesar de senadores governistas, como o líder do
PSL no Senado, Major Olimpio, continuarem defendendo a votação de um destaque
para reverter a decisão tomada pela Câmara, o governo está disposto a defender
o texto do que jeito que está.
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