A mídia conservadora, que foi peça-chave na perseguição a
Lula e no golpe contra Dilma agora volta-se contra sua "criatura"
e novamente sob a liderança de O Globo tenta definir os destinos do país;
agora, decreta o fim do governo Bolsonaro; o jornal da família Marinho, a Folha
de S.Paulo e o Estado de S.Paulo publicaram editoriais hoje praticamente
"derrubando" o presidente; o próximo passo será a adesão da mídia
conservadora ao projeto de impeachment já em curso
247 - A mídia
conservadora, que foi peça-chave na perseguição a Lula e no golpe contra Dilma
Roussef, agora volta-se contra sua "criatura" e novamente sob a
liderança de O Globo tenta definir os destinos do país. Agora, decreta o fim do
governo Bolsonaro. O jornal da família Marinho, a Folha de S.Paulo e o Estado
de S.Paulo publicaram editoriais hoje praticamente "derrubando" o
presidente. O Globo decretou: "Não é possível governar assim". O
próximo passo será a adesão da mídia conservadora ao projeto de impeachment já
em curso (leia aqui).
Em seu editorial, sob o título "Não
se governa por meio de confrontos" O
Globo afirma: "Parece não se tratar apenas de uma fase de
adaptação do candidato ao cargo que conquistou pelo voto. Casos como este das
universidades, o da atuação de milícias digitais contra supostos adversários de
Bolsonaro, além de outros exemplos, apontam para um perigoso estilo de governar
pelo confronto, em meio a bate-bocas e xingamentos. Por óbvio, não dará certo
na democracia. Não é possível governar assim."
O editorial da Folha
de S.Paulo proclama:"O obscurantismo agressivo do governo
Jair Bolsonaro (PSL) converteu o crucial debate sobre o financiamento do ensino
superior público, já tardio no país, em um confronto de bandeiras
ideológicas."
Já O
Estado de S.Paulo decreta: "Invocando sempre a necessidade de
satisfazer seus eleitores, malgrado o fato de que foi eleito para governar para
todos, Bolsonaro tem contribuído para transformar debates importantes em briga
de rua." E prossegue: "Bolsonaro isola-se, num momento em que o País
precisa de liderança e inteligência política para construir as soluções para a
gravíssima crise ora em curso. São cada vez mais preocupantes os sinais de que
o presidente não tem os votos necessários para aprovar no Congresso nem mesmo
projetos de lei banais".
Nenhum comentário:
Postar um comentário