sexta-feira, 17 de maio de 2019

Com Bolsonaro não dá mais, sacramenta O Globo


A mídia conservadora, que foi peça-chave na perseguição a Lula e no golpe contra Dilma agora volta-se contra sua "criatura" e novamente sob a liderança de O Globo tenta definir os destinos do país; agora, decreta o fim do governo Bolsonaro; o jornal da família Marinho, a Folha de S.Paulo e o Estado de S.Paulo publicaram editoriais hoje praticamente "derrubando" o presidente; o próximo passo será a adesão da mídia conservadora ao projeto de impeachment já em curso
247 - A mídia conservadora, que foi peça-chave na perseguição a Lula e no golpe contra Dilma Roussef, agora volta-se contra sua "criatura" e novamente sob a liderança de O Globo tenta definir os destinos do país. Agora, decreta o fim do governo Bolsonaro. O jornal da família Marinho, a Folha de S.Paulo e o Estado de S.Paulo publicaram editoriais hoje praticamente "derrubando" o presidente. O Globo decretou: "Não é possível governar assim". O próximo passo será a adesão da mídia conservadora ao projeto de impeachment já em curso (leia aqui).
Em seu editorial, sob o título "Não se governa por meio de confrontos" O Globo afirma: "Parece não se tratar apenas de uma fase de adaptação do candidato ao cargo que conquistou pelo voto. Casos como este das universidades, o da atuação de milícias digitais contra supostos adversários de Bolsonaro, além de outros exemplos, apontam para um perigoso estilo de governar pelo confronto, em meio a bate-bocas e xingamentos. Por óbvio, não dará certo na democracia. Não é possível governar assim."
O editorial da Folha de S.Paulo proclama:"O obscurantismo agressivo do governo Jair Bolsonaro (PSL) converteu o crucial debate sobre o financiamento do ensino superior público, já tardio no país, em um confronto de bandeiras ideológicas."
Já O Estado de S.Paulo decreta: "Invocando sempre a necessidade de satisfazer seus eleitores, malgrado o fato de que foi eleito para governar para todos, Bolsonaro tem contribuído para transformar debates importantes em briga de rua." E prossegue: "Bolsonaro isola-se, num momento em que o País precisa de liderança e inteligência política para construir as soluções para a gravíssima crise ora em curso. São cada vez mais preocupantes os sinais de que o presidente não tem os votos necessários para aprovar no Congresso nem mesmo projetos de lei banais".


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