Depois de uma sucessão de derrotas, em que seu governo foi
contestado por milhões de pessoas nas ruas e ficou cada vez mais evidente sua
desarticulação política com o congresso, Bolsonaro pretende partir nesta semana
para confrontar a sua base radicalizada de extrema-direita com as
instituições; o núcleo de extrema-direita da base de Bolsonaro convoca as
manifestações do próximo domingo (26) com mensagens radicais que sugerem cercar
o Congresso, instalar a "CPI da toga" e fazer uma "revolução
cidadã".
247 - Depois de
uma sucessão de derrotas, em que seu governo foi contestado por milhões de
pessoas nas ruas e ficou cada vez mais evidente sua desarticulação política com
o congresso, Bolsonaro pretende partir nesta semana para confrontar a sua base
radicalizada de extrema-direita com as instituições.
Na preparação das manifestações em apoio
ao governo, programadas para o próximo domingo (26), o núcleo de
extrema-direita da base de sustentação de Bolsonaro difunde mensagens radicais
que sugerem cercar o Congresso, instalar a "CPI da toga" e fazer uma
"revolução cidadã".
"Em blogs de apoiadores de Carlos
Alberto Brilhante Ustra, torturador da ditadura, surgiu texto atribuído a um
general da reserva que fala em 'revolução cidadã'. Ele pede que Bolsonaro
'lidere o povo' e aponte quem são os achacadores", informa a coluna Painel
da Folha de S.Paulo.
Ainda segundo a coluna, "os chamados
disparados no WhatsApp miram o núcleo mais radical do bolsonarismo. Há um
esforço para reengajar caminhoneiros. Nos grupos, os mais inflamados tratam o Congresso
e o STF como 'um câncer' ".
Um dos líderes dos caminhoneiros disparou
um áudio com ameaças: "O ideal é todos partirem para Brasília (...).
Fechar o Congresso e sitiar aquele povo. Chamar o Bolsonaro para tomar uma
atitude. Se não deixarem, as Forças Armadas", informa a coluna.
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