segunda-feira, 13 de maio de 2019

Bloqueio dos EUA contra Venezuela atinge população vulnerável, diz chanceler


As medidas impostas pelo governo dos Estados Unidos à Venezuela atingem sua máxima expressão no mercado financeiro internacional para impedir o acesso à importação de bens básicos destinados à população; a esse respeito, o chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, denunciou que o cerco se choca com o direito internacional e a Carta das Nações Unidas
Prensa Latina - As medidas impostas pelo governo dos Estados Unidos à Venezuela atingem sua máxima expressão no mercado financeiro internacional para impedir o acesso à importação de bens básicos destinados à população; a esse respeito, o chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, denunciou que o cerco se choca com o direito internacional e a Carta das Nações Unidas.
De acordo com um balanço apresentado pelo chanceler, o bloqueio contra Caracas provoca o aumento dos custos por comissões bancárias, o fechamento de contas do Estado venezuelano e a apropriação ilegal de recursos em dólares e outras moedas por governos estrangeiros.
"O bloqueio gerou sofrimento no povo venezuelano. É criminoso o que está o governo dos Estados Unidos está fazendo e nós vamos insistir na diplomacia, no diálogo, para que termine o bloqueio da economia nacional", disse o diplomata.
Somente a retenção de divisas atinge o valor de quatro bilhões de dólares em ativos da Venezuela nos bancos internacionais.
Entre outras consequências, as mais recentes sanções frustraram a transação no valor 4,8 milhões de euros necessários ao atendimento de 26 pacientes venezuelanos na Itália, parte de um convênio da empresa estatal Petróleos da Venezuela (Pdvsa) para o transplante de medula óssea.
A esse respeito, o secretário executivo do Conselho Nacional de Direitos Humanos da Venezuela, Larry Devoe, denunciou as sanções diretas contra a Pdvsa como a causa para a interrupção de iniciativas sociais destinadas a atender pacientes em situações vulneráveis.
"Apresentamos nas últimas semanas evidências de como esse bloqueio econômico e financeiro está impactando nos setores mais vulneráveis de nossa população e neste caso pacientes, pessoas doentes, destacou em entrevista á agência chinesa Xinhua.

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