As medidas
impostas pelo governo dos Estados Unidos à Venezuela atingem sua máxima
expressão no mercado financeiro internacional para impedir o acesso à
importação de bens básicos destinados à população; a esse respeito, o chanceler
venezuelano, Jorge Arreaza, denunciou que o cerco se choca com o direito
internacional e a Carta das Nações Unidas
Prensa Latina - As medidas impostas pelo
governo dos Estados Unidos à Venezuela atingem sua máxima expressão no mercado
financeiro internacional para impedir o acesso à importação de bens básicos
destinados à população; a esse respeito, o chanceler venezuelano, Jorge
Arreaza, denunciou que o cerco se choca com o direito internacional e a Carta
das Nações Unidas.
De acordo com um balanço apresentado pelo
chanceler, o bloqueio contra Caracas provoca o aumento dos custos por comissões
bancárias, o fechamento de contas do Estado venezuelano e a apropriação ilegal
de recursos em dólares e outras moedas por governos estrangeiros.
"O bloqueio gerou sofrimento no povo
venezuelano. É criminoso o que está o governo dos Estados Unidos está fazendo e
nós vamos insistir na diplomacia, no diálogo, para que termine o bloqueio da
economia nacional", disse o diplomata.
Somente a retenção de divisas atinge o
valor de quatro bilhões de dólares em ativos da Venezuela nos bancos
internacionais.
Entre outras consequências, as mais
recentes sanções frustraram a transação no valor 4,8 milhões de euros
necessários ao atendimento de 26 pacientes venezuelanos na Itália, parte de um
convênio da empresa estatal Petróleos da Venezuela (Pdvsa) para o transplante
de medula óssea.
A esse respeito, o secretário executivo do
Conselho Nacional de Direitos Humanos da Venezuela, Larry Devoe, denunciou as
sanções diretas contra a Pdvsa como a causa para a interrupção de iniciativas
sociais destinadas a atender pacientes em situações vulneráveis.
"Apresentamos nas últimas semanas
evidências de como esse bloqueio econômico e financeiro está impactando nos
setores mais vulneráveis de nossa população e neste caso pacientes, pessoas
doentes, destacou em entrevista á agência chinesa Xinhua.
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