A cada mês, em local
definido pela Secretaria de Meio Ambiente, será feita a soltura de exemplares
das espécies nativas de lambari, jundiá, piauçu e pacu.
(Foto: Profeta) |
Em uma iniciativa
inédita, a Prefeitura de Apucarana vai promover o repovoamento com espécies
nativas de rios e lagos. Nos próximos 12 meses, será feita a soltura de 400 mil
alevinos das espécies lambari, jundiá, piauçu e pacu. Exemplares destes peixes
serão soltos nos lagos Jaboti, Raposa, Schimidt, Redenção e Tarumã/Ouro Fino,
além dos rios Pirapó, Caviúna, do Cerne, Ubatuba e Dourados.
“Se os produtores conseguirem entregar os
alevinos, pretendemos fazer a primeira soltura na Semana do Meio Ambiente que
acontece no início de junho”, afirma o prefeito Junior da Femac, que
nesta quarta-feira (22/05) assinou o contrato com os fornecedores, no valor de
R$ 121 mil. Também estiveram presentes durante a assinatura os secretários
municipais de Meio Ambiente, Sérgio Bobig, e de Gestão Pública, Nicolai
Cernescu Junior.
De acordo com o prefeito, o repovoamento
com espécies nativas é uma iniciativa inédita em Apucarana. “Tivemos a soltura
de peixes há cerca de 30 anos em lagos de Apucarana, mas foi de espécies
exóticas”, lembra Junior da Femac.
A intenção, conforme o prefeito, é
realizar uma soltura por mês. “A atividade será acompanhada por estudantes e
também por integrantes dos Grupos Conviver, visando conscientizar sobre a
necessidade de manter o equilíbrio ecológico”, frisa Junior da Femac.
O prefeito afirma que o meio ambiente é
uma área ampla e que os cuidados devem ser permanentes. “Da mesma forma que é
necessário zelar pelas matas, fazer a correta destinação do lixo ou solucionar
o problema dos equinos que estão soltos no perímetro urbano, também devemos
cuidar dos nossos cursos de água”, assinala.
Além da educação ambiental, a intenção é
manter vivo o sentimento de proteção e cuidado com rios e lagos. “Apucarana
possui diversas nascentes, lagos e cursos de água. Estamos agindo em favor da
natureza, fazendo o repovoamento e contribuindo com o equilíbrio ecológico”,
reforça Junior da Femac.
O secretário de Meio Ambiente afirma que,
ao longo dos anos, a pesca predatória reduziu grandemente o número de espécies
nativas. “Elas são fundamentais para que não haja um desequilíbrio. O mosquito
borrachudo desova em água corrente e o peixe lambari se alimenta das larvas”,
exemplifica Sérgio Bobig.
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