Acossado pela quebra de sigilo de seus assessores e pelas
suspeitas do Ministério Público que agora se estendem à primeira-dama, Jair
Bolsonaro tem dito a aliados que as investigações não irão "achar
nada" contra o filho e começa a apontar o dedo para o ex-assessor Fabrício
Queiroz; a palavra "traição" já escapa aqui e ali; deputados
aliados a Bolsonaro dizem que o presidente ainda não entendeu a gravidade do
caso
247 - Acossado pela quebra de sigilo de seus assessores e
pelas suspeitas do Ministério Público que agora se estendem à primeira-dama,
Jair Bolsonaro tem dito a aliados que as investigações não irão "achar
nada" contra o filho e começa a apontar o dedo para o ex-assessor Fabrício
Queiroz. A palavra "traição" já escapa aqui e ali; deputados aliados
a Bolsonaro dizem que o presidente ainda não entendeu a gravidade do caso que
começa a ameaçar seu governo.
Para Bolsonaro, Queiroz tem atuado para
prejudicar a sua família.
Nesta semana, a Justiça determinou a quebra do
sigilo bancário e fiscal de Flávio e de Queiroz, além de outras pessoas
suspeitas de envolvimento em um esquema de "rachadinha" na época em
que Flávio ocupava uma cadeira na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro
(Alerj) [Leia no Brasil 247]. A situação,porém pode chegar até mesmo ao
Palácio do Planalto, uma vez que o Ministério Público também suspeita que
a versão de Jair Bolsonaro sobre os cheques de Queiroz depositados
na conta da primeira-dama Michelle parece ser falsa (Leia no Brasil 247).
Segundo a jornalista Daniela Lima, da
coluna Painel, "pessoas próximas a Bolsonaro enfatizam que ele se
distanciou do ex-policial que levou o clã para o centro de investigação sobre
desvio de salários e ligações com milicianos. Dizem que ele não tem contato com
Queiroz e que hoje especula se o ex-amigo não atua para prejudicar sua
família".
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