Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que seu país
não vai permitir a repetição do golpe de Estado de 2002, contra o governo do
então presidente Hugo Chávez, promovido pelos EUA; "Em 12 de abril de
2002, a oligarquia e o imperialismo, através do auto-proclamado Pedro Carmona,
consumaram um golpe que dissolveu os poderes públicos. Como há 17 anos, as pessoas
rejeitam os fantoches do imperialismo que ameaçam a paz da República",
postou Maduro no Twitter
Sputnik - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que seu país
não vai permitir a repetição do golpe de Estado de 2002, promovido pelos
Estados Unidos.
"Em 12 de
abril de 2002, a oligarquia e o imperialismo, através do auto-proclamado Pedro
Carmona, consumaram um golpe que dissolveu os poderes públicos. Como há 17
anos, as pessoas rejeitam os fantoches do imperialismo que ameaçam a paz da
República", escreveu o Chefe de Estado na rede social Twitter.
O golpe de 2002 contra o presidente Hugo
Chávez foi impulsionado pela Federação de Câmaras e Associações de Comércio e
Produção da Venezuela (FEDECAMARAS) e foi liderado por Pedro Carmona, que foi
proclamado brevemente presidente, mas já no dia seguinte Chávez foi restaurado
no poder.
O governo venezuelano acusou os EUA de
promover um golpe semelhante contra Maduro.
Em 23 de janeiro, o deputado Juan Guaidó
se autoproclamou presidente do país.
Maduro, que assumiu seu segundo mandato em
10 de janeiro, depois de uma eleição que a oposição boicotou, classificou as
ações de Guaidó de tentativa de golpe e culpou os Estados Unidos por seu
suporte.
Guaidó foi reconhecido imediatamente como
presidente interino pela Colômbia, Estados Unidos, Brasil e mais 50 países.
Rússia, China, Cuba, Bolívia, Irã e Turquia, entre outros, continuam a apoiar o
governo de Maduro.
México e Uruguai, por sua vez, se recusam
a reconhecer Guaidó, declaram-se neutros e propõem um diálogo entre as partes
para superar a crise.
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