O presidente Jair Bolsonaro, que está em viagem por Israel,
teve que encarar um grupo de manifestantes durante sua visita ao centro de
memória do Holocausto Yad Vashem, em Jerusalém; portando cartazes contra o
golpe militar de 1964 e pedindo justiça para o caso da vereadora Marielle
Franco (PSOL-RJ), os manifestantes pediram que Bolsonaro deixasse Israel o
quanto antes. "Vergonha, o Fascismo não passará. Bolsonaro vá embora
daqui, Brasil e Israel merecem coisa melhor", diziam
247 - O presidente Jair
Bolsonaro, que está em viagem por Israel, teve que encarra um grupo de manifestantes
durante sua visita ao centro de memória do Holocausto Yad Vashem, em Jerusalém,
nesta terça-feira (2). Portando cartazes contra o golpe militar de 1964 e
pedindo justiça para o caso da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), os
manifestantes pediram que Bolsonaro deixasse Israel o quanto antes.
"Vergonha, o Fascismo não passará. Bolsonaro vá embora daqui, Brasil e
Israel merecem coisa melhor", diziam em meio aos nomes de manifestantes
judeus mortos pela ditadura militar que ficou 21 anos no poder no Brasil.
De
acordo com reportagem de Pedro Moreira, da revista Fórum, Bolsonaro
falou por menos de dois minutos durante sua passagem pelo museu. No local, ele
disse que o ambiente era propício para se "fazer um exame de
consciência", além de repetir a passagem bíblica que marcou a cerimônia de
sua posse: "conheceis a verdade e a verdade vos libertará". "Aquele
que esquece seu passado, está condenado a não ter futuro. Eu amo Israel",
completou.
A
reportagem ressalta, ainda, que o Museu do Holocausto destaca em seu site
"um breve histórico sobre a ascensão do partido nazista, que é
classificado como um dos braços dos "grupos radicais de direita".
Bolsonaro está acompanhado do ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo,
que defende a tese propagada nas redes sociais de que o nazismo é de
esquerda".
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