Tribunal de Contas da União abriu processo para apurar a
suspeita de fraudes em negócios feitos por uma empresa do ministro da Economia,
Paulo Guedes, com fundos de pensão de estatais; processo tem como base uma
representação do Ministério Público Federal (MPF) que apura suspeitas de gestão
fraudulenta ou temerária na captação e aplicação de R$ 1 bilhão de sete fundos
de pensão a partir de 2009; para o MPF, as operações resultaram em ganhos
excessivos para Guedes enquanto os fundos de pensão, que arcaram com o aporte
financeiro, tiverem prejuízos ou ganhos menores que o esperado
247 - O Tribunal de
Contas da União (TCU) abriu um processo para apurar a suspeita de fraudes em
negócios feitos por uma empresa do ministro da Economia, Paulo Guedes, com
fundos de pensão de estatais. O processo tem como base uma representação do
Ministério Público Federal (MPF) que apura suspeitas de gestão fraudulenta ou
temerária na captação e aplicação de R$ 1 bilhão de sete fundos de pensão a
partir de 2009.
Segundo
reportagem do jornal Folha de S. Paulo, a investigação do TCU
foi aberta em fevereiro deste ano a partir de uma representação do MPF, que já
apurava a suspeita de irregularidades na Superintendência Nacional de
Previdência Complementar (Previc) e na Fundação dos Economiários Federais
(Funcef), fundo de pensão dos funcionários da Caixa. Também estão sob suspeita
negócios feitos com a Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobras) e Postalis
(Correios).
De
acordo com as investigações, os recursos teriam sido alocados por meio de
participações (FIPs) da BR Educacional e Brasil de Governança Corporativa,
empresa que pertencia a Guedes até o final do ano passado e que foi criada para
atuar como gestora de ativos. Para o MPF, as operações resultaram em
ganhos excessivos para Guedes enquanto os fundos de pensão, que arcaram com o
aporte financeiro, tiverem prejuízos ou ganhos menores que o esperado.
Por
meio de nota, a defesa do ministro destacou a "legalidade e a correção de
todas as operações dos fundos, que, diga-se de passagem, têm sido lucrativos
aos cotistas, incluindo os fundos de pensão".
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