quarta-feira, 24 de abril de 2019

Reinaldo: STJ reduziu a pena, mas manteve aberração contra Lula


Para o jornalista Reinaldo Azevedo, a decisão do STJ não resultou no fim dos argumentos da defesa do ex-presidente Lula; "O fato: STJ manteve a condenação, reduziu a pena, mas ignorou uma aberração", diz; "Estamos realmente diante de algo inédito quando se nota que dois colegiados — refiro-me ao TRF-4 e, agora, ao próprio STJ — preferiram ignorar uma declaração do próprio juiz. E, nessa declaração, com todas as letras, ele anuncia, segundo dispõe o ordenamento jurídico: não sou o juiz", afirma em referência ao atual ministro da Justiça, Sérgio Moro
247 - Para o jornalista Reinaldo Azevedo, a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) nesta terça-feira (23) não resultou no fim dos argumentos feitos pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "O fato: STJ manteve a condenação, reduziu a pena, mas ignorou uma aberração", diz Reinaldo Azevedo em sua coluna no UOL em referência ao fato do entendimento dos magistrados em sustentar que o atual ministro da Justiça, Sérgio Moro, era o "juiz natural do caso na época da condenação, e a de "que ficou provado o vínculo entre o tal tríplex e os contratos da consórcio integrados pela OAS com a Petrobras".
"Em nenhum momento, essas duas objeções foram enfrentadas porque também os senhores ministros do STJ escolheram o método Moro de julgar", afirma. "Como podem os ministros ignorar, como ignoraram, que o próprio Sérgio Moro, em embargos de declaração, deixou claro que não vê liame, ligação, relação de causa e efeito, correlação, ou o que seja, entre os tais contratos com a Petrobras e o apartamento?", questiona o jornalista.
"Acredito que estamos realmente diante de algo inédito quando se nota que dois colegiados — refiro-me ao TRF-4 e, agora, ao próprio STJ — preferiram ignorar uma declaração do próprio juiz. E, nessa declaração, com todas as letras, ele anuncia, segundo dispõe o ordenamento jurídico: não sou o juiz".


Nenhum comentário:

Postar um comentário