Para o jornalista Reinaldo Azevedo, a decisão do STJ não
resultou no fim dos argumentos da defesa do ex-presidente Lula; "O fato:
STJ manteve a condenação, reduziu a pena, mas ignorou uma aberração", diz;
"Estamos realmente diante de algo inédito quando se nota que dois
colegiados — refiro-me ao TRF-4 e, agora, ao próprio STJ — preferiram ignorar
uma declaração do próprio juiz. E, nessa declaração, com todas as letras, ele
anuncia, segundo dispõe o ordenamento jurídico: não sou o juiz", afirma em
referência ao atual ministro da Justiça, Sérgio Moro
247 - Para o jornalista Reinaldo Azevedo, a decisão do Superior
Tribunal de Justiça (STJ) nesta terça-feira (23) não resultou no fim dos
argumentos feitos pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"O fato: STJ manteve a condenação, reduziu a pena, mas ignorou uma
aberração", diz Reinaldo Azevedo em sua coluna no UOL em
referência ao fato do entendimento dos magistrados em sustentar que o atual
ministro da Justiça, Sérgio Moro, era o "juiz natural do caso na época da
condenação, e a de "que ficou provado o vínculo entre o tal tríplex e os
contratos da consórcio integrados pela OAS com a Petrobras".
"Em nenhum
momento, essas duas objeções foram enfrentadas porque também os senhores
ministros do STJ escolheram o método Moro de julgar", afirma. "Como
podem os ministros ignorar, como ignoraram, que o próprio Sérgio Moro, em
embargos de declaração, deixou claro que não vê liame, ligação, relação de
causa e efeito, correlação, ou o que seja, entre os tais contratos com a
Petrobras e o apartamento?", questiona o jornalista.
"Acredito que estamos realmente
diante de algo inédito quando se nota que dois colegiados — refiro-me ao TRF-4
e, agora, ao próprio STJ — preferiram ignorar uma declaração do próprio juiz.
E, nessa declaração, com todas as letras, ele anuncia, segundo dispõe o
ordenamento jurídico: não sou o juiz".
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