O PT continua sendo o partido mais admirado do Brasil,
segundo a pesquisa Atlas Político realizada entre os dias 1 e 2 de abril; de
acordo com o estudo, 15,8% dos 2 mil entrevistados disseram preferir o Partido
dos Trabalhadores. Logo em seguida, com apenas 5,5% da preferência dos
brasileiros, aparece o PSL do presidente Jair Bolsonaro; na terceira posição
está o Novo, com 2,1%; PDT aparece em quarto lugar com 1,9%, seguido pelo PSOL,
com 1,2%; PSDB e MDB possuem apenas 1%, cada
247 - O PT continua
sendo o partido mais admirado do Brasil, segundo a pesquisa Atlas Político
realizada entre os dias 1 e 2 de abril. De acordo com o estudo, 15,8% dos 2 mil
entrevistados disseram preferir o Partido dos Trabalhadores. Logo em seguida,
com apenas 5,5% da preferência dos brasileiros, aparece o PSL do presidente
Jair Bolsonaro. Na terceira posição está o Novo, com 2,1%. O PDT aparece em
quarto lugar com 1,9%, seguido pelo PSOL, com 1,2%.
"Se
você olha a pesquisa histórica de preferência partidária, o PT sempre esteve na
frente, separado dos outros", disse o cientista político e diretor do
Atlas Político, Andrei Roman, em entrevista ao jornal El País. Para Roman, o PSL e o Novo
ocuparam um espaço junto ao eleitorado posicionado juto ao centro e de direita,
que até então pertencia ao PSDB e MDB. Segundo a Pesquisa, PSDB e MDB possuem
1% da preferência do eleitorado, cada.
Ao mesmo tempo em
que o PT é o partido mais admirado pelos eleitores, 59,5% veem imagem do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como negativa e 57,9% se mostram a
favor de sua prisão. "É certo que a opinião a favor da prisão de Lula se
cristalizou", destaca Roman na reportagem do El País. "Dos 33,1% que
são contra a sua prisão, metade é um eleitorado mais ideológico. Existe um
nicho em que o partido é muito forte", acrescentou.
A
reportagem observa, ainda, que "a implosão do PSDB e do MDB na preferência
do eleitorado e a subida do PSL e do Novo também indicam uma implosão do centro
político, algo observado em outros países como Estados Unidos e Reino
Unido". "E o Novo é um partido mais ideológico que o PSL, isso pode
ser a semente para algo maior", avalia o cientista político.
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