"Eu peço aos chefes de Estado e governos do mundo que
levantem suas vozes [...] para defender as demandas para parar a agressão do
imperialismo dos EUA contra o povo da Venezuela", disse Maduro durante uma
grande manifestação em Caracas
Sputinik – O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro,
pediu neste sábado à comunidade internacional que exija que os Estados Unidos
parem com a agressão contra Caracas.
"Eu peço aos chefes de Estado e governos do
mundo que levantem suas vozes [...] para defender as demandas para parar a
agressão do imperialismo dos EUA contra o povo da Venezuela", disse Maduro
durante uma grande manifestação em Caracas.
Maduro também chamou todas as forças dentro da
Venezuela para formar uma união nacional para unir o país e exigir
conjuntamente que as autoridades dos EUA parem de atacar a economia do país.
A Venezuela sofre há muito tempo de uma crise
econômica aguda exacerbada pelas sanções dos EUA contra o país. Em janeiro, o
líder da oposição, Juan Guaidó, declarou-se presidente interino da Venezuela
após disputar a reeleição de Maduro em maio. Washington imediatamente endossou
Guaidó e pediu a Maduro que renunciasse.
Maduro acusou os Estados Unidos de tentarem
organizar um golpe para instalar Guaidó como um fantoche dos EUA. Rússia,
China, Cuba, Bolívia, Turquia e vários outros países expressaram seu apoio a
Maduro como o único presidente legítimo da Venezuela.
No mesmo ato em Caracas, Maduro pediu ao México,
Uruguai, Bolívia e países caribenhos que contribuam para o diálogo nacional no
país.
"Exorto o presidente do México, o presidente
do Uruguai, o presidente da Bolívia e os primeiros-ministros de 14 países da
Comunidade do Caribe a retomar a iniciativa no diálogo, que foi acordado em
Montevidéu há dois meses", afirmou Maduro.
Maduro acrescentou que, com a participação do
México, Uruguai, Bolívia e países do Caribe, a Venezuela poderia estabelecer um
diálogo nacional com todos os setores políticos, culturais, econômicos e
sociais.
Em fevereiro, os governos do México, Uruguai e a
Comunidade do Caribe (CARICOM) propuseram o mecanismo de Montevidéu para
resolver a crise, que prevê quatro fases: criar condições para um diálogo direto
entre as partes conflitantes na Venezuela, processo de negociações, elaboração
de um acordo e implementação do acordo.
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