O nível de contratação por parte das empresas
brasileiras foi em março o pior em cinco meses, segundo dados da FGV; Indicador
Antecedente de Emprego (IAEmp), que antecipa os dados sobre o mercado de
trabalho teve queda de 5,8 pontos e chegou a 93,5 pontos no mês, menor nível
desde outubro do ano passado; no trimestre encerrado em fevereiro, a taxa de
desemprego no Brasil subiu para 12,4%, alcançando 13,1 milhões de pessoas,
segundo o IBGE; quando o indicador do IBGE, respeitado internacionalmente, foi
divulgado, Bolsonaro atacou o instituto; agora a FGV confirma que o desemprego
está em alta com o fiasco do governo
247
- Com a crise política e econômica resultante do governo Jair
Bolsonaro em alta, o nível de contratação por parte das empresas brasileiras
alcançou em março o menor nível em cinco meses, segundo dados da Fundação
Getulio Vargas. O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), que antecipe os
dados sobre o mercado de trabalho teve queda de 5,8 pontos e chegou a 93,5
pontos no mês, menor nível desde outubro do ano passado.
No trimestre encerrado em
fevereiro, a taxa de desemprego no Brasil subiu para 12,4%, alcançando 13,1
milhões de pessoas, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de
Domicílios (Pnad) Contínua do Instituto Brasileiro e Geografia e Estatística
(IBGE). No trimestre anterior, este índice era 11,6%, correspondendo a 12,2
milhões de pessoas fora do mercado de trabalho. A taxa de subutilização foi de
24,6% em relação ao trimestre anterior, quando havia ficado em 23,9%. A
população subutilizada, estimada em 27,9 milhões de pessoas, é recorde para a
série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. (Leia mais no Brasil
247)
Leia mais sobre o assunto na
matéria da agência Reuters.
Reuters -
O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) teve forte queda em março e foi ao
menor nível em cinco meses, com maior cautela dos empresários, informou a
Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira. O IAEmp, que antecipa os
rumos do mercado de trabalho no Brasil, caiu 5,8 pontos e chegou a 93,5 pontos
no mês, menor nível desde outubro de 2018.
"O resultado negativo
do IAEmp em março reforça a leitura feita no mês anterior de que os empresários
estavam se tornando mais cautelosos após um período de aumento do
otimismo", disse o economista da FGV Rodolpho Tobler, em nota.
"O ajuste expressivo
das expectativas, devolvendo cerca de três quartos da melhora observada ao
final de 2018, sugere que o ritmo esperado de contratações continuará lento e
gradual", completou.
Por sua vez o Indicador
Coincidente de Emprego (ICD), que capta a percepção das famílias sobre o
mercado de trabalho, ganhou 2,0 pontos, para 94,1 pontos.
O comportamento do ICD é
semelhante ao da taxa de desemprego, ou seja, quanto menor o número, melhor o
resultado.
"O aumento do Índice
Coincidente do Desemprego (ICD), mantendo-se em patamar elevado, retrata a
situação ainda difícil do mercado de trabalho", completou Tobler.
No trimestre até fevereiro,
a taxa de desemprego no Brasil voltou ao patamar de meados do ano passado ao
subir para 12,4 por cento, sendo que o país voltou a ter mais de 13 milhões de
desempregados, segundo dados do IBGE.
Por Camila Moreira
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