Sob alegação de atrasos no repasse de pagamentos devidos pelo
governo federal, construtoras que atuam no programa Minha Casa, Minha Vida
avisaram ao Planalto que vão começar a demitir trabalhadores;
empresários falam em dispensar até 50 mil empregados nos próximos dez
dias; a dívida seria de R$ 450 milhões
247 - Sob
alegação de atrasos no repasse de pagamentos devidos pelo governo federal,
construtoras que atuam no programa Minha Casa, Minha Vida avisaram ao Palácio
do Planalto que vão começar a demitir trabalhadores. Empresários falam em
dispensar até 50 mil empregados nos próximos dez dias. A dívida seria de R$ 450
milhões. De acordo com dados Câmara Brasileira da Indústria da Construção
(CBIC), indicam que o Minha Casa, Minha Vida representa dois terços do mercado
imobiliário brasileiro. O setor da construção chegou a empregar 3,4 milhões de
pessoas, mas atualmente emprega 2 milhões. As informações são da coluna Painel.
O
porta-voz do recado dos construtores foi o presidente da CBIC, José Carlos
Martins, enviou mensagens aos ministros da Casa Civil, do Desenvolvimento
Regional e da Economia informando que “não consegue mais segurar o pessoal”
O Ministério do
Desenvolvimento Regional informou que atrasos em janeiro e fevereiro foram
consequênci9a de contingenciamentos, mas há esforço para antecipar limites para
os próximos meses. "Importante ressaltar que, desde o início do ano, o
ministério liberou R$ 732 milhões para o programa", diz nota da
pasta.
O órgão
informou que não houve aviso formal de demissões, mas reconheceu que “tem
recebido reclamações de pagamentos abaixo do necessário”.
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