Às vésperas de completar um ano da prisão política do
ex-presidente Lula, a presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR),
afirmou que era o procurador Deltan Dallagnol e o ministro Sérgio Moro que
deveriam estar preso; a parlamentar cita, por exemplo, que eles cometeram
corrupção passiva, artigo 317 do Código Penal. "Eles entregaram
informações relevantes da Petrobras e da Odebrecht aos Estados Unidos e Suíça,
para prejudicar as empresas e o Brasil, e receberam, por isso, R$ 9,3 bilhões"
247 - Às vésperas de completar um ano da prisão
política do ex-presidente Lula, a presidenta nacional do PT, deputada Gleisi
Hoffmann (PR), afirmou na tribuna da Câmara, nesta quinta-feira (4), que era o
coordenador a Operação Lava Jato, procurador Deltan Dallagnol, e o ministro da
Justiça, Sérgio Moro, é que deveriam estar preso. "Estes sim, cometeram
quatro crime", acusou.
Gleisi enumerou os crimes de Moro e Dallagnol:
primeiro, de corrupção passiva, artigo 317 do Código Penal. "Eles
entregaram informações relevantes da Petrobras e da Odebrecht aos Estados
Unidos e Suíça, para prejudicar as empresas e o Brasil, e receberam, por isso,
R$ 9,3 bilhões".
De acordo com a parlamentar, eles também incorreram
no crime de lavagem de dinheiro, Lei 9.613. "Eles criaram um fundo, que já
tem dinheiro, e queriam criar uma fundação a despeito da Procuradoria-Geral da
República, para receber dinheiro em troca de terem dado as informações. Isso é
lavagem de dinheiro".
A terceira irregularidade, segundo Gleisi, é que os
dois atuaram em conjunto e de maneira organizada e hierárquica para desviar
recursos públicos por fora do Orçamento ao colocar esses recursos em um fundo e
em uma fundação. "Portanto, eles incorrem em formação de quadrilha, artigo
288 do Código Penal".
E, por fim, completa Gleisi, "eles usaram,
recursos obtidos de forma ilícita para sustentar e promover atividades de
interesse pessoal, de seus gestores, além de interferir em questões de governo.
Isso é organização criminosa, Lei 12.850".
"Portanto, eu acuso a Operação Lava Jato de
incorrer em quatro crimes, deixando preso um homem inocente. Mas nós vamos
resistir, e nós vamos tirar isso a limpo. A nossa luta é pelos direitos do
povo, por soberania!", afirmou Gleisi.
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