O deputado Aécio Neves (PSDB-MG), protagonista do golpe de
2016, e o ex-governador Beto Richa, do Paraná, devem ser expulsos em breve do
PSDB, assim, como o ex-governador mineiro Eduardo Azeredo. Os três seriam os
primeiros alvos da 'faxina ética' que o governador de São Paulo, João Doria,
pretende promover, para tentar se viabilizar candidato à presidência da
República, em 2022. Doria também cogita mudar o nome do PSDB, que teria ficado
contaminado por escândalos de corrupção
247 – "O governador de São
Paulo, João Doria, disse que o PSDB encomendou uma pesquisa para avaliar entre
outras coisas a possibilidade de uma mudança no nome do partido. Além disso,
aliados do governador planejam promover o que chamam de 'faxina ética' na
agremiação após a convenção nacional da sigla, que está marcada para
junho", informam os jornalistas Pedro Venceslau e Ricardo Galhardo, no Estado
de S. Paulo.
"Nós vamos estudar.
Defendo que façamos uma pesquisa a partir de junho. Já está previsto,
inclusive. E que esta ampla pesquisa nacional avalie também o próprio nome do
PSDB", disse Doria, neste domingo. "Melhor do que o
achismo e o personalismo é a pesquisa, ela representa a convicção daquilo que
emana da opinião pública."
Segundo a reportagem de
Venceslau e Galhardo, estão na mira o ex-governador do Paraná, Beto Richa, que
foi preso em uma operação do Ministério Público do Paraná (MP-PR), o
ex-governador Eduardo Azeredo, preso por desvio de recursos de estatais
mineiras, e o deputado federal Aécio Neves, réu por corrupção no Superior
Tribunal Federal (STF).
Aécio foi também o protagonista
do golpe de 2016, que começou a ser planejado após sua derrota na disputa
presidencial de 2014.
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