segunda-feira, 22 de abril de 2019

CMEI do “Colonial” é furtado pela 3ª vez neste ano


O atendimento às crianças está suspenso até que a energia seja restabelecida no prédio 
(Foto: Profeta)
O Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Geralda Siqueira Bormaita, do Jardim Colonial, foi invadido novamente por criminosos no último final de semana. Pela terceira vez em um período de três meses, eles furtaram toda a fiação elétrica do prédio. As aulas estão suspensas até que a energia seja restabelecida.
O prefeito Junior da Femac e a secretária municipal de educação Marli Fernandes estiveram no local, na manhã de hoje (22), verificando a dimensão dos prejuízos. “É um caso que nos deixa profundamente tristes e indignados. A pessoa que faz isso não sabe a importância que as creches têm na vida das crianças e das mães trabalhadoras. Em março, nós já gastamos cerca de R$ 40 mil para consertar o sistema elétrico do prédio. O dano dessa vez foi ainda maior,” afirmou o gestor.
As imagens das câmeras de segurança, que registraram a ação, foram encaminhadas à polícia. “Eu já conversei com o delegado, Dr. Gustavo Dante, e com o comandante do 10º Batalhão de Polícia Militar, Major Roberto Cardoso, e solicitei que eles atuem com firmeza e rapidez nas investigações. Eu aproveito para pedir também o apoio da comunidade do Jardim Colonial. Se alguém conhece esses meliantes, não deixe de denunciar,” acrescentou o prefeito.
Já a secretária Marli Fernandes relatou como ficará o atendimento às crianças nos próximos dias. “Na última vez que isso aconteceu, nós mantivemos as aulas mesmo durante as obras. Mas, as próprias famílias reclamaram do transtorno. Então, agora, nós estamos pedindo às mães que puderem para ficar com seus filhos em casa. Vagas nos CMEIs Vila Nova e Um Lugar ao Sol (CAIC) serão abertas apenas para quem não tiver com quem deixar as crianças,” explicou.
As equipes de eletricistas da Prefeitura de Apucarana e da Autarquia Municipal de Educação devem trabalhar em conjunto para que as obras do CMEI Geralda Bormaita sejam concluídas o mais rápido possível. “Esse crime não causa prejuízos somente para essa unidade de ensino, mas para toda a cidade. Afinal, nós precisaremos parar os serviços de manutenção de outros prédios públicos e empenhar os nossos profissionais nesse conserto que é emergencial”, argumenta o prefeito Junior da Femac.


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