Os riscos à aposentadoria dos trabalhadores e ao sistema de
seguridade social como um todo levou a uma ação histórica: as centrais
sindicais brasileiras se uniram para dizer não à reforma da Previdência
proposta pelo governo Jair Bolsonaro.
247 - Por Cláudia Motta, na Rede Brasil Atual – Os riscos à
aposentadoria dos trabalhadores e ao sistema de seguridade social como um todo
levou a uma ação histórica: as centrais sindicais brasileiras se uniram para
dizer não à reforma da Previdência proposta pelo governo Jair Bolsonaro.
Em janeiro, essa
disposição foi manifestada em nota. No dia 22 de março, protestos foram
realizados em todo o Brasil, e em 4 de abril um abaixo-assinado começou a
circular, com a chancela de todas as centrais, além das frentes Brasil Popular
e Povo Sem Medo.
Todas essas entidades estarão juntas também no Dia do Trabalhador, em ato unificado do 1º de Maio, no Vale do Anhangabaú, em São Paulo.
Todas essas entidades estarão juntas também no Dia do Trabalhador, em ato unificado do 1º de Maio, no Vale do Anhangabaú, em São Paulo.
A PEC 6/2019 está parada na Comissão de
Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados, que na segunda-feira
(15) aprovou, por 50 votos a 5, requerimento das deputadas Erika Kokay (PT-DF)
e Maria do Rosário (PT-RS), invertendo a pauta do colegiado. Com isso, a
discussão da reforma da Previdência só começará depois da análise do orçamento
impositivo (PEC 34), na semana após o feriado de Páscoa.
Nas ruas e nas redes
Além da ação conjunta nas ruas e
pressionando os parlamentares no Congresso Nacional, as centrais sindicais
mantêm em suas páginas farto material para esclarecer os trabalhadores sobre os
efeitos nocivos da reforma de Bolsonaro.
Na CUT, um banner no alto do site dá
acesso à página Reaja Agora. Lá, os trabalhadores encontram, além de muita
informação sobre os reflexos da reforma na vida de cada um, vídeos, a
calculadora de tempo para aposentadoria, do Dieese, e o Na Pressão, por meio do
qual podem enviar mensagens aos parlamentares, cobrando que se posicionem e
votem contra a reforma da Previdência.
O site da Força Sindical tem um banner que
abre tão logo o trabalhador entra no site, dando acesso ao abaixo-assinado
conjunto das centrais e a uma página com cartilha, fotos e vídeos sobre a luta
contra a reforma.
A CTB vai colocar no ar a campanha Quero
viver depois de trabalhar - Não mexa na minha aposentadoria. Com peças gráficas
como cartazes, folhetos e uma cartilha com pontos explicativos sobre de que
forma o trabalhador brasileiro será prejudicado com a "reforma", a
campanha também terá vídeos, ações no Facebok, no Instagram e no Twitter, e um
site para tirar dúvidas sobre o tema.
A CSB também mantém um banner no alto do
seu site para levar a uma página específica com informações sobre a reforma da
Previdência, os direitos ameaçados e orientações sobre o que os trabalhadores
podem fazer para participar da luta.
Na CSP-Conlutas, além de notícias sobre a
PEC 6/2019, um banner do lado direito da capa do site dá acesso à página
específica Contra a Reforma da Previdência, com informações, materiais e vídeos
que esclarecem a farsa da reforma e os prejuízos que os trabalhadores terão
caso seja aprovada.
O site da Intersindical traz uma série de
notícias que informam sobre os efeitos nocivos da reforma da Previdência para
os trabalhadores brasileiros, assim como jornais, vídeos e uma cartilha.
Na UGT, notícias sobre o tema e uma nota
da direção nacional avisa que a central está na luta e "não dará cheque em
branco para a reforma da Previdência".
No site da Nova Central, os trabalhadores
também encontram uma série de notícias que esclarecem sobre os prejuízos da
reforma para toda a sociedade, além da cartilha explicativa, vídeo e plataforma
para pressionar os parlamentares para que votem em defesa da aposentadoria, dos
direitos dos trabalhadores.
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