Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda em Ribeirão Preto, na
abertura da 26ª Agrishow, que enviará ao Congresso projeto para que
fazendeiros que atirarem em sem terra não possam ser punidos; a fórmula será o
'excludente de ilicitude" para ruralistas, um segmento importante de sua
base de apoio político-parlamentar; quem atirar em sem terra, que a
extrema-direita qualifica de "invasor", não será mais punido;
Bolsonaro prometeu também que a posse de armas será liberada nas propriedades
rurais -para seus proprietários e contratados
247 - O presidente
Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (29) em Ribeirão Preto (SP), na
abertura da 26ª edição da Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em
Ação, a Agrishow, que enviará ao Congresso projeto para que fazendeiros que
atirarem em sem terra não possam ser punidos. A fórmula para isso, segundo
Bolsonaro, será o "excludente de ilicitude" para ruralistas, um
segmento importante de sua base de apoio político-parlamentar. Quem atirar em
sem terra, que a extrema-direita qualifica de "invasor", não será
mais punido. Além disso, Bolsonaro prometeu que a posse de armas será liberada
nas propriedades rurais -para seus proprietários e contratados. A Agrishow é um
dos principais eventos dos ruralista no país.
Bolsonaro disse que o presidente da Câmara
Rodrigo Maia prometeu pautar as propostas no Congresso, informa o jornalista Gustavo
Schmitt, de O Globo: "Estive com ele (Maia) e a questão do
agronegócio entrou na pauta. Ele vai pautar um projeto pra que a posse de arma
do produtor rural possa ser usada em todo o perímetro da sua propriedade".
Ao defender a impunidade dos fazendeiros,
Bolsonaro afirmou: "Tem um outro (projeto) que vai dar o que falar, mas
que é uma maneira de ajudar a combater a violência no campo. Ao defender a sua
propriedade privada ou a sua vida, o cidadão de bem poderá entrar no excludente
de ilicitude. Ou seja, ele responde, mas não tem punição. É a forma que nos
temos que proceder. Para que o outro lado que desrespeita a lei tema o cidadão
de bem".
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