Pesquisa "oficial" do mercado, paga pela maior
corretora do país, a XP, confirma que a popularidade de Bolsonaro está
despencando: segundo o levantamento as avaliações positivas sobre Bolsonaro
caíram de 40% para 35% de janeiro para cá; outra pesquisa, do instituto Big
Data, mostra o mesmo movimento: a parcela das brasileiros que avaliavam o
governo como ótimo ou bom encolheu de 50% para 38%; as duas pesquisas foram
divulgadas nesta sexta, um dia depois da realizada pelo Atlas Político,
que apontou que o percentual dos brasileiros insatisfeitos com o governo Jair
Bolsonaro é superior à aprovação: 31,2% de ruim/péssimo contra 30,5% de
bom/excelente
247 - Pesquisa "oficial" do mercado, constituído pelos
bancos e rentistas e paga pela maior corretora do país, a XP, com controle
indireto do Itaú, confirma que a popularidade de Bolsonaro está
despencando. Segundo o levantamento as avaliações negativas do governo
subiram de 20% para 26% e as positivas caíram de 40% para 35% de janeiro para
cá . Outra pesquisa, do instituto Big Data, mostra o mesmo movimento: entre
janeiro e março, a parcela das brasileiros que avaliavam o governo como ótimo
ou bom encolheu de 50% para 38%. As duas pesquisas foram divulgadas nesta
sexta-feira (5), um dia depois da realizada pelo Atlas Político, que
apontou que o percentual dos brasileiros insatisfeitos com o governo Jair
Bolsonaro é superior à aprovação dele: 31,2% de ruim/péssimo contra 30,5% de
bom/excelente.
A menos de uma
semana de completar 100 dias de governo, Bolsonaro carrega números piores do
que seus quatro antecessores imediatos eleitos (Dilma Rousseff, Luiz
Inácio Lula da Silva, Fernando Henrique Cardoso e Fernando Collor de Melo)
no mesmo momento de seus respectivos mandatos.
A sexta edição da pesquisa mensal
XP/Ipespe, realizada entre os dias 1º e 3 de abril indicou que as avaliações
positivas ("ótimo" e "bom") atribuídas pelos entrevistados
ao governo caíram de 40% para 35% de janeiro para cá. No mesmo período, o nível
"regular" oscilou de 29% para 32%, ao passo que as avaliações
negativas subiram de 20% para 26%. Leia mais no site InfoMoney.
A pesquisa do Big Data apontou um cenário
similar, com números um pouco diferentes: entre janeiro e março, a parcela das
brasileiros que avaliavam o governo como ótimo ou bom encolheu de 50% para 38%
-de 40% para 35% na pesquisa Ipespe. O Big Data estima que cerca de 15 milhões
de pessoas que votaram em Bolsonaro deixaram de avaliar seu governo de maneira
positiva. Segundo o instituto, "a maioria dos desiludidos está na
classe média" (leia aqui).
Metodologias
A pesquisa XP/Ipespe foi feita por
telefone e ouviu 1.000 entrevistados em todas as regiões do país. Os questionários
foram aplicados por entrevistados e submetidos a fiscalização posterior. O
nível de confiança é de 95,45%, o que significa que, se o questionário fosse
aplicado mais de uma vez no mesmo período e sob as mesmas condições, esta seria
a chance de o resultado se repetir dentro da margem máxima de erro,
estabelecida em 3,2 pontos percentuais. A amostra representa a totalidade dos
eleitores brasileiros com acesso à rede telefônica fixa e a telefone celular,
sob critérios de estratificação por sexo, idade, nível de escolaridade, renda
familiar etc.
A revista Veja, que contratou a pesquisa
do Big Data, não indicou a metodologia utilizada.
Entre
janeiro e março, a parcela dos brasileiros que avaliavam o governo como ótimo
ou bom encolheu de 50% para 38%.
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