O presidente Jair Bolsonaro anunciou em uma rede social nesta
segunda-feira (8) a demissão do ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez.
De acordo com o chefe do Planalto, o novo ministro será Abraham Weintraub;
"Comunico a todos a indicação do Professor Abraham Weintraub ao cargo de
Ministro da Educação. Abraham é doutor, professor universitário e possui ampla
experiência em gestão e o conhecimento necessário para a pasta. Aproveito para
agradecer ao Prof. Velez pelos serviços prestados", disse
247 - O presidente Jair Bolsonaro anunciou em uma rede
social nesta segunda-feira (8) a demissão do ministro da Educação, Ricardo
Vélez Rodríguez. De acordo com o chefe do Planalto, o novo ministro será
Abraham Weintraub.
"Comunico a
todos a indicação do Professor Abraham Weintraub ao cargo de Ministro da
Educação. Abraham é doutor, professor universitário e possui ampla experiência
em gestão e o conhecimento necessário para a pasta. Aproveito para agradecer ao
Prof. Velez pelos serviços prestados", disse.
O ministro vinha colecionando uma séria de
polêmicas que provocaram a demissão de mais de 10 pessoas dentro da
pasta.
No último dia 26, por exemplo, o
presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira (Inep), Marcus Vinicius Rodrigues, foi exonerado, após a
publicação de uma portaria que adiava para 2021 a avaliação da alfabetização de
crianças. A medida foi revogada.
Outra iniciativa de Vélez permitiria a
compra de livros com propagandas ou até mesmo erros de português. O edital foi
anulado.
Em fevereiro, o então ministro disse à
Revista Veja que o brasileiro é um "canibal". "Rouba coisas de
hotéis, rouba o assento do salva-vidas do avião. Ele acha que sai de casa e
pode carregar tudo", afirmou.
Também no final daquele mês ele assinou
uma carta para ser enviada a diretores de escolas pedindo a filmagem de
crianças cantando o hino nacional e que proferirem o slogan da campanha de
Bolsonaro - "Brasil acima de tudo. Deus acima de todos".
O ministro disse que a declaração sobre os
brasileiros foi infeliz. No caso da carta, ele também reconheceu o erro de
fazer o pedido sem autorização dos pais.
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