Após o IBGE divulgar alta no desemprego (12,4%) no trimestre
encerrado em fevereiro, com 13,1 milhões de pessoas desocupadas, o presidente
Jair Bolsonaro voltou a criticar a metodologia empregada pela instituição para
medir a taxa; "Leva-se em conta quem está procurando emprego. Quem não
procura emprego, não está desempregado. (...) Então, quando há uma pequena
melhora, essas pessoas que não estavam procurando emprego, procuram, e, quando
procuram e não acham, aumenta a taxa de desemprego. É uma coisa que não mede a
realidade. Parecem índices que são feitos para enganar a população", disse
247 - O
presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar a metodologia empregada pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, para medir a taxa de
desemprego no País. Segundo dados divulgados pelo órgão, o índice aumentou para
12,4% no trimestre encerrado em fevereiro, atingindo 13,1 milhões de pessoas. O
percentual era de 11,6% no trimestre anterior. De acordo com o instituto, a
alta representa a entrada de 892 mil pessoas na população desocupada.
"Com
todo respeito ao IBGE, essa metodologia, em que pese ser aplicada em outros
países, não é a mais correta. (...) Tenho dito aqui, fui muito criticado, volto
a repetir, não interessam as críticas. Tem de falar a verdade", afirmou o
chefe do Planalto à Record nesta segunda-feira (1).
"Como é feita
hoje em dia a taxa? Leva-se em conta quem está procurando emprego. Quem não
procura emprego, não está desempregado. (...) Então, quando há uma pequena
melhora, essas pessoas que não estavam procurando emprego, procuram, e, quando
procuram e não acham, aumenta a taxa de desemprego. É uma coisa que não mede a
realidade. Parecem índices que são feitos para enganar a população",
acrescentou.
De
acordo com o presidente, "é fácil ter a metodologia precisa no tocante à
taxa de desemprego. É você ver dados bancários, dados junto à Secretaria de
Trabalho, quantos empregos geramos a mais ou a menos no mês".
Em
outubro do ano passado, depois de eleito presidente, Bolsonaro disse à TV Bandeirantes
que pretendia mudar a metodologia da entidade para calcular a taxa de
desemprego porque os beneficiários do Bolsa Família são contabilizados como
empregados.
Em nota, o IBGE afirmou na época que o levantamento segue
padrões internacionais. O instituto também negou que beneficiários do Bolsa
Família não são considerados empregados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário