O jornalista Breno Altman, editor do site Opera Mundi, avalia
em análise feita pela TV 247 que os militares do governo Jair Bolsonaro e o
mercado financeiro atuam de forma conjunta para manter o ex-presidente Lula
preso; "Desejam (os militares) manter Lula preso para impor um programa
pelo qual foi eleito Bolsonaro. Para eles, é inadmissível qualquer medida que
relaxe a situação carcerária de Lula porque em um cenário em que Lula está
excluído do processo político é mais favorável para a mudança de regime
político e para a imposição de um programa ultraliberal defendido pelo capital
financeiro em associação com a maioria do comando do Exército brasileiro"
247 - O
jornalista Breno Altman, editor do site Opera Mundi, avalia em análise feita
pela TV 247 que os militares do governo Jair Bolsonaro e o mercado financeiro
atuam de forma conjunta para manter o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
preso.
Após afirmar que Bolsonaro está sob tutela
dos militares, o jornalista afirma que o "partido armado do capital tem em
Lula o seu grande inimigo, porque eles (militares) vivem de estudar cenários e
sabem o que significa a libertação de Lula".
"Desejam manter Lula preso para impor
um programa pelo qual foi eleito Bolsonaro. Para eles, é inadmissível qualquer
medida que relaxe a situação carcerária de Lula porque em um cenário em que
Lula está excluído do processo político é mais favorável para mudança de regime
político e para imposição de um programa ultraliberal defendido pelo capital
financeiro em associação com a maioria do comando do Exército brasileiro".
Segundo Altamn, "os militares vão
tentar da ordem ao governo Bolsonaro".
"O vínculo dos militares com Bolsonaro
é estrutural. Foi decisivo pape Villas Boas para impedir Habeas Corpus ao
ex-presidente Lula".
Ao citar o general Villas Boas, o
jornalista fez referência à manifestação do então chefe das Forças Armadas, em
3 de abril do ano passado, quando expôs sua posição contrária à liberdade do
ex-presidente Lula. Em entrevista ao
jornalista Igor Gielow, no mês de novembro, ele comentou seu posicionamento.
"Eu reconheço que houve um episódio
em que nós estivemos realmente no limite, que foi aquele tuíte da véspera do
votação no Supremo da questão do Lula", disse ele. "Sentimos que a
coisa poderia fugir ao nosso controle se eu não me expressasse",
afirma.
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