sexta-feira, 29 de março de 2019

Varrição das ruas completa 5 anos em Apucarana


Empresa terceirizada contratada pela prefeitura é responsável pelo serviço, que inclui também a capina em calçadas e meios-fios
(Foto: Arquivo)
O prefeito Júnior da Femac fez nesta quinta-feira (28/03) uma avaliação positiva dos resultados obtidos pela Prefeitura de Apucarana com a terceirização dos serviços de varrição das ruas da cidade, ação implementada pelo então prefeito Beto Preto em março de 2014. “A terceirização, como já avaliada na época, mostrou-se realmente o caminho mais eficaz para a administração e hoje é muito bem avaliada não só pela gestão mas principalmente pela população, que vê o resultado prático dos serviços no dia a dia”, relata o prefeito.
Júnior lembra que as administrações que antecederam a gestão Beto Preto simplesmente negligenciaram o setor, gerando a um sério comprometimento dos trabalhos básicos de zeladoria da cidade. “Ao longo das últimas três gestões anteriores, o quadro de pessoal deste setor sofreu uma drástica redução. Para se ter uma ideia, o último concurso público para contratação de garis e margaridas, quando assumimos a prefeitura, havia sido realizado há cerca de 18 anos. Em 1997, eram 150 varredores de rua efetivos na prefeitura, em 2013 eram apenas 13 funcionários para esta função”, relata Júnior da Femac, que à época da decisão acumulava a função de vice-prefeito com a diretoria-presidência do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan). Ele conta que com a terceirização, os servidores efetivos foram remanejados para cuidar exclusivamente da limpeza de praças e prédios públicos da administração.
Passados cinco anos, Júnior avalia que a decisão do então prefeito Beto Preto, em reativar a varrição das ruas de Apucarana, foi algo muito importante para a cidade. “Temos que salientar que além do aspecto estético, deixando a cidade mais limpa, a varrição atende ao aspecto de obra, de infraestrutura urbana”, pontua o prefeito. “Asfalto e água não combinam. Quando chove, a água tem que escoar logo do pavimento e isso ocorre indo para o bueiro, entrando nas galerias. Se o bueiro está entupido pela sujeira presente nas ruas, temos um grande problema, pois esta água não vai sair do asfalto e isso ocasiona rachaduras e infiltrações”, argumenta Júnior, que é engenheiro civil.
De acordo com ele, essa situação era o que vinha acontecendo à época em que varrição da cidade foi abandonada. “Por isso Apucarana vivia cheia de buracos. “Hoje, é claro que temos buracos, muito asfalto para ser revitalizado, mas é visível que nossos operários dão conta de tapá-los porque temos a varrição acontecendo. Retirando os detritos, folhas e outros materiais das ruas, impedimos que cheguem até o bueiro”, reforça Júnior da Femac. De acordo com ele, tudo que é recolhido pelos varredores terceirizados é destinado ao aterro sanitário. “Além de evitarmos o entupimento dos bueiros da cidade, ainda damos uma correta destinação ambiental a esse lixo”, conclui.
População deve ser parceira na limpeza da cidade
O prefeito Júnior da Femac reforça apelo no sentido de contar com uma maior conscientização da coletividade quanto às responsabilidades em colaborar com a limpeza pública. “Isso engloba moradores, comerciantes e construtores civis. O poder público, através da prefeitura, está fazendo a sua parte, mas a parceria da população é imprescindível para que tenhamos êxito total. E a ação é muito simples e básica, basta que as pessoas acondicionem em recipiente e local adequado todo o lixo ou detrito gerado por sua atividade. Que materiais de construção como areia e pedra sejam depositados em locais adequados, longe da possibilidade de serem levados pela água da chuva e que os entulhos sejam colocados em caçambas”, exemplifica o prefeito Júnior.


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