Empresa terceirizada
contratada pela prefeitura é responsável pelo serviço, que inclui também a
capina em calçadas e meios-fios
(Foto: Arquivo) |
O prefeito Júnior
da Femac fez nesta quinta-feira (28/03) uma avaliação positiva dos resultados
obtidos pela Prefeitura de Apucarana com a terceirização dos serviços de
varrição das ruas da cidade, ação implementada pelo então prefeito Beto Preto
em março de 2014. “A terceirização, como já avaliada na época, mostrou-se
realmente o caminho mais eficaz para a administração e hoje é muito bem
avaliada não só pela gestão mas principalmente pela população, que vê o
resultado prático dos serviços no dia a dia”, relata o prefeito.
Júnior lembra que as administrações que
antecederam a gestão Beto Preto simplesmente negligenciaram o setor, gerando a
um sério comprometimento dos trabalhos básicos de zeladoria da cidade. “Ao
longo das últimas três gestões anteriores, o quadro de pessoal deste setor
sofreu uma drástica redução. Para se ter uma ideia, o último concurso público
para contratação de garis e margaridas, quando assumimos a prefeitura, havia
sido realizado há cerca de 18 anos. Em 1997, eram 150 varredores de rua
efetivos na prefeitura, em 2013 eram apenas 13 funcionários para esta função”,
relata Júnior da Femac, que à época da decisão acumulava a função de
vice-prefeito com a diretoria-presidência do Instituto de Desenvolvimento,
Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan). Ele conta que com a
terceirização, os servidores efetivos foram remanejados para cuidar
exclusivamente da limpeza de praças e prédios públicos da administração.
Passados cinco anos, Júnior avalia que a
decisão do então prefeito Beto Preto, em reativar a varrição das ruas de
Apucarana, foi algo muito importante para a cidade. “Temos que salientar que
além do aspecto estético, deixando a cidade mais limpa, a varrição atende ao
aspecto de obra, de infraestrutura urbana”, pontua o prefeito. “Asfalto e água
não combinam. Quando chove, a água tem que escoar logo do pavimento e isso
ocorre indo para o bueiro, entrando nas galerias. Se o bueiro está entupido
pela sujeira presente nas ruas, temos um grande problema, pois esta água não
vai sair do asfalto e isso ocasiona rachaduras e infiltrações”, argumenta
Júnior, que é engenheiro civil.
De acordo com ele, essa situação era o que
vinha acontecendo à época em que varrição da cidade foi abandonada. “Por isso
Apucarana vivia cheia de buracos. “Hoje, é claro que temos buracos, muito
asfalto para ser revitalizado, mas é visível que nossos operários dão conta de
tapá-los porque temos a varrição acontecendo. Retirando os detritos, folhas e
outros materiais das ruas, impedimos que cheguem até o bueiro”, reforça Júnior
da Femac. De acordo com ele, tudo que é recolhido pelos varredores
terceirizados é destinado ao aterro sanitário. “Além de evitarmos o entupimento
dos bueiros da cidade, ainda damos uma correta destinação ambiental a esse
lixo”, conclui.
População
deve ser parceira na limpeza da cidade
O prefeito Júnior da Femac reforça apelo
no sentido de contar com uma maior conscientização da coletividade quanto às
responsabilidades em colaborar com a limpeza pública. “Isso engloba moradores,
comerciantes e construtores civis. O poder público, através da prefeitura, está
fazendo a sua parte, mas a parceria da população é imprescindível para que
tenhamos êxito total. E a ação é muito simples e básica, basta que as pessoas
acondicionem em recipiente e local adequado todo o lixo ou detrito gerado por
sua atividade. Que materiais de construção como areia e pedra sejam depositados
em locais adequados, longe da possibilidade de serem levados pela água da chuva
e que os entulhos sejam colocados em caçambas”, exemplifica o prefeito Júnior.
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