O presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, avalia que há um movimento organizado de ataque às instituições nacionais e defende que seja aberta investigação para apurar quem financia as chamadas milícias digitais. "Esse assassinato de reputações que acontece hoje nas mídias sociais, impulsionado por interesses escusos e financiado sabe-se lá por quem, deve ser apurado com veemência e punido no maior grau possível", disse ele. Um dia depois da derrota da Lava Jato no STF, grupos de direita passaram a chamar manifestações pelo impeachment de todos os ministros do STF
247 – Quais são os grupos que
financiam campanhas contra as instituições e tentam intimidar o Supremo
Tribunal Federal? De onde vem o dinheiro? O que está por trás das chamadas
milícias digitais? São questões como essa que o presidente do Supremo Tribunal
Federal, Dias Toffoli, pretende ver respondidas.
"Esse
assassinato de reputações que acontece hoje nas mídias sociais, impulsionado
por interesses escusos e financiado sabe-se lá por quem, deve ser apurado com
veemência e punido no maior grau possível", disse ele, segundo aponta reportagem de Vera Rosa, do jornal
Estado de S. Paulo.
Toffoli
percebeu a ação dessas milícias digitais um dia depois da derrota da Lava Jato
no STF, quando grupos de direita passaram a chamar manifestações pelo
impeachment de todos os ministros da corte.
"O
tema também fará parte do cardápio do almoço de hoje entre os chefes dos três
Poderes. A ideia foi do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que
convidou para o encontro o presidente Jair Bolsonaro, Toffoli e o presidente do
Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), além de ministros. O presidente do Supremo pretende reforçar ali sua proposta
de um 'pacto entre os poderes' para votar reformas consideradas fundamentais,
como a da Previdência e a tributária. A escalada de agressões enviadas
principalmente em correntes de WhatsApp e postagens no Twitter e Facebook
preocupa a Corte em um momento de crescente tensão política. No Senado, um
grupo articula a criação da 'CPI da Lava Toga', a fim de investigar possíveis
excessos cometidos por tribunais superiores.", informa ainda Vera Rosa.
"Os
ataques às instituições que vitimizam todos, incluindo a imprensa séria, são
verdadeiros atentados ao estado democrático de direito", disse Toffoli.
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