Em mais um indicativo da paralisa da economia, a varejista de
moda Marisa avalia fechar até 18 lojas neste ano; a rede fechou 2018 com 371
lojas, uma redução de 4,4%, com 17 unidades a menos na comparação com o ano
anterior; no ano passado a receita da varejista somou R$ 2,7 bilhões, uma queda
de 4% sobre um ano antes; em 2017 uma campanha de Dia das Mães feita pela rede
para alavancar as vendas gerou polêmica na internet; foi veiculada uma piada
com o caso da denúncia de recebimento de um triplex relacionado a Marisa
letícia, então mulher do ex-presidente Lula
247 - A
varejista de moda Marisa avalia fechar até 18 lojas neste ano. A rede fechou
2018 com 371 lojas, uma redução de 4,4%, com 17 unidades a menos na comparação
com o ano anterior. No ano passado a receita da varejista somou R$ 2,7
bilhões, uma queda de 4% sobre um ano antes, de acordo com reportagem do jornal Valor Econômico.
Em 2017
uma campanha de Dia das Mães veiculada nas redes sociais pela rede gerou
polêmica na internet. Foi feita uma piada com o caso da denúncia de recebimento
de um triplex relacionado a Marisa letícia, então mulher do ex-presidente Lula.
"Se sua mãe ficar sem presente, a culpa não é da Marisa", dizia a
mensagem.
A rede
também diminuiu em cerca de 10% no quadro de funcionários do escritório
central. No quarto trimestre de 2018, a Marisa teve queda de 0,5% nas
vendas em lojas abertas há mais de 12 meses.
Segundo
Adalberto Pereira Santos, vice-presidente financeiro e administrativo da
Marisa, as vendas em março foram um pouco prejudicadas pelo Carnaval e
pelas enchentes em São Paulo, maior mercado consumidor de moda do país.
"De modo geral, a companhia vem numa crescente e deve fechar com
resultados positivos", disse.
O
fechamento de lojas também é um indicativo da paralisia da economia, na qual o
governo Jair Bolsonaro ainda não apresentou propostas que elevam o nível de
consumo da população, que tem mais de 30 milhões da informalidade e boa parte
do povo trabalhando com os chamados contratos temporários, previstos na Reforma
Trabalhista, o que gera insegurança financeira e jurídica para manter um alto
patamar de consumo.
Com
pouco mais de dois meses de governo, a atual gestão demonstra no âmbito
econômico apostar suas fichas na Reforma da Previdência para diminuição de
gastos, um projeto que levará milhões de brasileiros à miséria com o chamado
Regime de Capitalização, em que o trabalhador abre uma poupança para depositar
uma parte do seu salário e bancar seus benefícios no futuro. Também ignora as
diferenças de Índices de Desenvolvimento Humanos (IDH's) nas zonas rural e
urbana, ao propor 40 anos de contribuição para a aposentadoria. O governo vê no
congelamento de investimento e no corte de direitos a "fórmula" para
o crescimento. O que, por ora, não deu resultado algum.
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