O presidente do diretório municipal do PT
Atibaia, Geovani Doratiotto, teve o braço quebrado propositalmente por um
policial militar, depois que ele já estava imobilizado, dentro de uma
delegacia; o episódio aconteceu neste domingo 3, quando Geovani participava de
um bloco de Carnaval com um grupo que foi provocado por defensores de Bolsonaro
por conta de sua camiseta, que trazia a frase "Lula Livre"; ele foi
agredido e, na delegacia, teve os braços apertados por algemas; policiais
defendiam as agressões, segundo a companheira de Geovani; episódio será apurado
pela corregedoria e também levado para a Comissão de Direitos Humanos da OAB,
uma vez que Geovani é advogado
247 -
O presidente do diretório municipal do PT Atibaia, Geovani Doratiotto, teve o
braço quebrado propositalmente por um policial militar dentro de uma delegacia
da cidade, no interior de São Paulo. O episódio aconteceu neste domingo 3,
quando Geovani participava de um bloco de Carnaval com um grupo que foi
provocado por defensores de Bolsonaro por conta de sua camiseta, que trazia a
frase "Lula Livre". Ele foi agredido pelos eleitores de Bolsonaro e,
na delegacia, teve o braço quebrado quando já estava totalmente imobilizado.
A companheira de Geovani, Pham Dal Bello, fez um relato do
episódio em sua página no Facebook, denunciando que o grupo deles havia sido
provocado por defensores de Bolsonaro no bloco e Geovani fora covardemente
agredido por essas pessoas. Já na delegacia, "Geovani foi algemado com
duas algemas que eles apertaram o quanto puderam para machucar", relatou.
"Do lado de fora eu vi policiais nitidamente defendendo as
agressões direcionadas ao Geovani pelo simples fato do meu companheiro vestir
uma camiseta do Lula. Meu companheiro teve o braço quebrado por um policial por
questionar as lesões e uso de duas algemas, quebraram o úmero e ele perdeu o
movimento dos dedos", contou ainda.
O deputado federal Alencar Santana Braga (PT-SP) informou ao 247
que conversou por telefone com o ouvidor da PM, Benedito Mariano, que vai
instalar um procedimento imediato para apurar a agressão, no qual o dirigente
do PT será ouvido. O caso será levada para a corregedoria da corporação e
também para a Comissão de Direitos Humanos da OAB (Ordem dos Advogados do
Brasil), uma vez que Geovani é advogado.
De acordo com o deputado, o ouvidor pediu para que Doratiotto
fosse registrar a ocorrência na corregedoria na próxima quarta-feira 6. O 247
tentou contato com Geovani, mas não conseguiu retorno. Confira abaixo a íntegra
do relato de Pham e o vídeo da agressão:
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