Adélio
Bispo de Oliveira esfaqueou Jair Bolsonaro e está preso desde a tarde de 6 de
setembro do ano passado
Agência Brasil (Foto de arquivo) |
O porta-voz da
Presidência, Otávio Rêgo Barros, afirmou nesta sexta-feira, 8, que não se pode
admitir que não haja uma solução plausível para o atentado que o presidente
Jair Bolsonaro sofreu durante a campanha eleitoral.
Nesta
quinta, 7, peritos
indicados pela Justiça Federal atestaram, em laudo, que Adélio Bispo de
Oliveira, que tentou matar o presidente em setembro do ano passado, sofre de
doença mental. O documento pode levar Adélio a ser considerado
inimputável perante a Justiça Criminal. As informações foram reveladas pelo G1
e confirmadas pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Adélio está preso
desde a tarde de 6 de setembro do ano passado, quando golpeou com uma faca o
abdômen do então candidato à Presidência, em uma rua de Juiz de Fora (MG).
"Não
poderíamos admitir que um candidato à Presidência seja esfaqueado em meio à
multidão e nós não tenhamos efetivamente uma solução que seja plausível. Não
estou dizendo que não seja plausível algum aspecto de insanidade mental, mas é
preciso aprofundar isso", disse Rêgo Barros.
Apesar
disso, o porta-voz afirmou que o presidente confia na Justiça e no trabalho
desenvolvido pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal em relação
às investigações.
"Naturalmente
ainda há divergências em relação a esses laudos segundo os quais vocês próprios
já iluminaram à sociedade e essas divergências vão ser consolidadas e alinhadas
para que a decisão final assim se faça e a justiça, principalmente, se faça
presente", disse Rêgo Barros.
Sobre
as recentes polêmicas envolvendo as redes sociais de Bolsonaro, o porta-voz
afirmou que ele é o único responsável pela conta do Twitter em seu nome. Rêgo
Barros disse não saber se mais alguém tem acesso às senhas da rede social.
O
presidente se envolveu em uma polêmica nesta semana por ter publicado em sua
página um vídeo considerado como pornográfico, de dois homens em um bloco de
carnaval de rua. Bolsonaro também publicou uma pergunta sobre o que seria
"golden shower", uma prática sexual. Ele foi criticado duramente até
mesmo por aliados pelos dois episódios.
Durante
a campanha eleitoral, um de seus filhos, o vereador Carlos Bolsonaro, tinha
acesso ao Twitter do presidente e era o responsável por várias das publicações.
Fonte: Notícias ao
Minuto
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