"Há dois pontos centrais que ajudarão a marcar o final
de Bolsonaro, o breve. O primeiro, a constatação das cortes brasilienses de que
a escandalização com o governo não se resume a eleitores desiludidos, mas às
próprias Forças Armadas. À esta altura, não há como o Alto Comando não se dar
conta dos riscos de se deixar o país nas mãos desses desatinados. O segundo, é
o fim da blindagem da Lava Jato", diz o jornalista Luis Nassif, que também
denuncia chantagens contra ministros do STF
247 – O jornalista Luis Nassif,
editor do jornal digital GGN, avalia que já começou a contagem regressiva para
a queda de Jair Bolsonaro. Há dois pontos centrais que ajudarão a marcar
o final de Bolsonaro, o breve. O primeiro, a constatação das cortes
brasilienses de que a escandalização com o governo não se resume a eleitores
desiludidos, mas às próprias Forças Armadas. À esta altura, não há como o Alto
Comando não se dar conta dos riscos de se deixar o país nas mãos desses
desatinados. Especialmente à medida em que vai ficando claro o envolvimento do
clã com milícias digitais e milícias criminosas", diz ele, em coluna publicada na noite de ontem.
"O
ponto de inflexão foi a reação do STF (Supremo Tribunal Federal) contra o jogo
de chantagens das milícias digitais e os ataques de procuradores nas redes
sociais, com a decisão do presidente Dias Toffoli de mandar investigar a origem
dos ataques. Por aí se quebrará a parte mais ostensiva da influência dos
bolsonaristas-lavajateiros, com suas ameaças digitais", afirma.
Nassif
cita ainda os ministros que sofreram chantagens e se renderam às milícias
digitais: (1) Luís Roberto Barroso – com o dossiê envolvendo sogra e
esposa e investimentos imobiliários em Miami, (2) Luiz Edson Fachin –
farta documentação (inclusive fotográfica) do trabalho realizado pela JBS em
favor da sua eleição para o cargo, (3) Carmen Lúcia – a casa que adquiriu,
sub-avaliada, de um vendedor próximo a Carlinhos Cachoeira, e (4) Luiz Fux
– é o tal Ministro que está sendo agora alvo de ameaças.
Ele
também afirma que o fim do bolsonarismo chegará quando o caso Marielle vier a
ser desvendado. "Nada disso ajudará a segurar a enchente quando o caso das
milícias e de Marielle Franco for finalmente desvendado", finaliza.
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