Estão previstas
mudanças no encaminhamento dos processos, permitindo que a tramitação seja mais
rápida
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(Foto: Profeta) |
Estão em fase
final de estudos medidas que visam dar mais agilidade nos processos de
liberação do Serviço de Inspeção Municipal (SIM). Entre as medidas estão
previstas mudanças na legislação, alteração em procedimentos internos e
prioridade – em todos os setores da Prefeitura – para análise de projetos que
envolvam empreendimentos alimentícios e da agricultura familiar. A estimativa é
que, diante de um cenário de crise econômica vivenciada no País, as medidas
venham garantir emprego e renda para cerca de duzentas pessoas.
O assunto foi debatido na quarta-feira (27) pelo
prefeito Junior da Femac, durante reunião de trabalho com os setores da
administração municipal envolvidos no processo. Estiveram presentes
representantes da Secretaria Municipal de Obras, Instituto de Desenvolvimento,
Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan), Secretaria da Fazenda,
Vigilância Sanitária e Secretaria da Agricultura, além da Procuradoria Jurídica
do Município.
O prefeito reitera que os estudos levam em
consideração a responsabilidade com a manutenção da saúde pública, mantendo a
qualidade os produtos e obedecendo critérios se segurança alimentar. “Mas nós
precisamos dar agilidade ao processo. O empreendedor, independente se ele gera
um ou mil empregos, ele precisa da resposta logo para saber se pode ou não
fazer o investimento”, avalia Junior da Femac.
Os interessados em obter a certificação
não precisarão mais dar entrada no setor de Protocolo, mas passarão a ter um
atendimento diferenciado no recém-criado Cadastro Econômico. “Esse setor atende
casos que impactam diretamente no desenvolvimento econômico do Município. O SIM
é uma dessas situações pois envolve o agronegócio que juntamente com o
vestuário, construção civil e comércio representa de 80 a 90% da agenda econômica
de Apucarana”, argumenta Junior da Femac.
MUDANÇAS
NO FLUXOGRAMA –
Outra mudança definida são alterações no fluxograma, com o objetivo de evitar
deslocamentos desnecessários e para dar celeridade ao processo. “Uma vez que o
pedido tenha dado entrada no Setor de Cadastro Econômico, a pessoa não precisará
mais ir até os demais setores. A equipe da própria Prefeitura fará os demais
trâmites internos. Ao detectar a falta de um documento, por exemplo, a equipe
então entrará em contato com a pessoa visando solucionar a demanda”, explica.
O objetivo é evitar que o processo fique
parado, atrasando a avaliação do pedido. “Cada setor envolvido cuidará da sua
incumbência. O processo não ficará parado e fluirá e terá uma tramitação mais
rápida”, garante o prefeito, informando que os funcionários responsáveis pela
avaliação em cada etapa terão, no máximo, cinco dias úteis para fazer o
despacho, seja positivo ou pela não-liberação.
O Município pretende também instituir um
selo provisório do Serviço de Inspeção Municipal. “Vamos acreditar no
empreendedor. Após a entrada da documentação, será feita uma vistoria e vamos
informar tudo o que será necessário fazer. Então, concederemos um prazo de seis
meses para adequação, mediante a assinatura de um termo em que ele se
compromete em fazer o que foi elencado. Entretanto, neste período o
empreendimento poderá já funcionar, possibilitando que o empreendedor faça uma
espécie de auto-financiamento, produzindo, vendendo e reinvestindo nas
melhorias necessárias”, pontua Junior da Femac.
A intenção é que, no final do trâmite burocrático,
o empreendedor saia com o Selo Provisório do Serviço de Inspeção Municipal no
prazo de 30 dias. Neste período, o seu processo seguirá o seguinte fluxograma:
Cadastro Econômico – Secretaria da Agricultura – Idepplan – Meio Ambiente – e
Vigilância Sanitária. “Todo o processo, no entanto, será centralizado pela
Secretaria da Agricultura, que manterá contato para sanar problemas documentais
e outras questões que forem surgindo”, esclarece.
De acordo com a médica veterinária Thaisa
Soethe, que coordena o trabalho do Serviço de Inspeção Municipal, se enquadram
na exigência do selo produtores rurais, bem como açougues, mercados,
supermercados e hipermercados que manipulam e fracionam produtos de origem
animal como leite, queijos e derivados, mel, peixes, lingüiça, carne moída,
carnes temperadas, embutidos, charques e todos os cortes possíveis para serem
acondicionados em embalagens/bandejas.
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